Cinco mil nas ruas em apoio ao governo Lula

Discursos inflamados de apoio ao governo Lula e de punição aos corruptos deram o tom do ato ocorrido ontem na Praça Matriz de São Bernardo, que reuniu cinco mil pessoas e dezenas de políticos e representantes de entidades religiosas, sociais e sindicais.

Os oradores pediram a continuidade do projeto simbolizado pelo governo Lula, de desenvolvimento, geração de empregos e políticas sociais que estão diminuindo a desigualdade e promovendo a inclusão.

A manifestação começou com concentração em frente ao nosso Sindicato. Uma enorme bandeira do Brasil abriu a caminhada até a Praça Matriz.

O ato durou duas horas e terminou às 20h, quando os manifestantes deixaram a praça com o compromisso que, se for preciso, vamos declarar guerra à elite que quer o fim de um projeto social que está dando certo para enfiar o País no buraco outra vez.

O que eles disseram

“Saímos às ruas contra a ditadura e na defesa de nossos direitos políticos. Agora que o Brasil está no rumo certo vamos defender nosso projeto político de mudanças, pela soberania nacional com menos desigualdades”.
Carlos Alberto Grana, presidente da CNM-CUT

“A elite quer mostrar que um presidente da classe trabalhadora não tem condições de governar o País. Pois o governo Lula acabou com a criminalização dos movimentos sociais como fazia FHC. Valeu a pena eleger Lula e estamos com ele para um segundo mandato, para reafirmarmos o projeto de mudanças em sua plenitude”.
Tarso Genro, presidente nacional do PT

“Os trabalhadores têm lado, que se chama Lula. Se mexerem com Lula vão mexer com a gente, e vamos transformar cada local de trabalho numa trincheira de luta”.
Paulo Lage, presidente do Sindicato dos Químicos

“Nós incomodamos à elite, que produziu a maior injustiça social, a pior distribuição de renda e a pior estrutura fundiária no Brasil. Não vamos deixar a elite matar o símbolo que Lula representa, que é a esperança de um poder popular real. O nosso projeto não vai ser derrotado. Vamos nos preparar para o enfrentamento que teremos com a burguesia “.
José Lopez Feijóo, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

“Foi a partir daqui que fundamos o PT e a CUT. Nós não temos o que temer. Temos a alma popular e vamos derrotar a direita nas urnas e, se preciso, nas ruas”.
Deputado Arlindo Chinaglia, líder do governo na Câmara Federal

“Lula é cada um de nós que está aqui nesta praça, pois nós representamos o projeto político de igualdade social. Queremos apurar as denúncias também aqui no Estado, onde o governador Alckmin engaveta 58 CPIs. Este é um momento de guerra, ou somos nós ou são eles”.
Deputado estadual Vanderlei Siraque

“A elite quer derrubar o governo Lula e usar o poder para destruir o Brasil. A elite quer privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Mas, o golpe contra Lula é um golpe contra o povo”.
Deputado federal Jamil Murad, representante do PCdoB

“Sabemos o que representa FHC para a educação, que privatizou o ensino superior e estimulou a abertura da faculdades particulares de maneira indiscriminada. Com Lula temos o Pró-Uni, temos a criação de seis universidades federais, entre elas a do ABC. Nós somos Lula, somos pela transformação da sociedade”.
Louise Caroline, vice-presidente da UNE

“A classe trabalhadora sonha com uma nova sociedade e não vamos abrir mão das mudanças que o País precisa”.
Deputado Vicentinho

“Estamos do lado da maioria do povo brasileiro e a elite vai ter de passar por cima dos movimentos sociais se quiseram derrotar Lula. Este é um momento que depende de nossa mobilização. Queremos um segundo mandato e não vamos admitir golpe contra o povo brasileiro”.
João Felício, presidente da CUT Nacional