Segundo melhor resultado em 13 anos

Foram abertas 1,2 milhão de vagas no Brasil em 2005, o que aumenta para 3,5 milhões de empregos formais criados nos três anos de governo Lula. Os números vão melhorar ainda mais, pois a perspectiva do Ministério do Trabalho é de 1,5 milhão de novas vagas neste ano.

Em 2005, a criação de empregos no Brasil atingiu o segundo melhor resultado nos últimos 13 anos. Foram 1,2 milhão de postos de trabalho com carteira assinada, o que aumenta para 3,5 milhões de empregos formais abertos nos três anos de governo Lula.

O Ministério do Trabalho acredita que os números vão melhorar ainda mais, pois a perspectiva é de abertura de mais 1,5 milhões de vagas este ano, o que totalizaria cinco milhões de novos postos de trabalho desde janeiro de 2003.

Um pelo outro

Só para comparar, no primeiro mandato de FHC, entre 1995 e 1998, o mercado de trabalho perdeu um milhão de postos de trabalho com carteira assinada.

No segundo mandato do PSDB, de 1998 a 2001, foram criadas apenas 1,8 milhão de vagas.

Assim, durante os oito anos de governo tucano, 800 mil pessoas conseguiram emprego. O número é quatro vezes inferior aos abertos no governo Lula e deverá ficar mais de sete vezes menor até o fim de seu mandato.

Marinho acredita que 2006 será melhor

Para Luiz Marinho, ministro do Trabalho, o resultado só não foi melhor por causa das altas taxas de juros definidas pelo Banco Central.

Como este ano os juros já foram cortados em 0,75% (eles  caíram para 17,25% em janeiro), Marinho acredita que os resultados de 2006 serão melhores.

Ele lembrou outros problemas que afetaram a criação de mais empregos, como a queda do dólar e redução no setor agropecuário.

Emprego melhora em São Paulo

Após seis meses de relativa estabilidade em 17%, a taxa de desemprego diminuiu em novembro na Grande São Paulo. Ela ficou em 16,4% da população economicamente ativa com a criação de aproximadamente 86 mil postos de trabalho.

É o menor patamar para novembro nos últimos quatro anos, segundo a pesquisa Dieese-Seade. O número de desempregados é estimado em 1,6 milhão na região.

Todos os setores da economia criaram novos postos, com destaque para o  comércio com 31 mil ocupações. A indústria contratou mais 25 mil e o setor de serviços criou 29 mil postos.