Administração Serra: Faltam servidores em escolas

Levantamento da própria gestão José Serra (PSDB) mostra que faltam nas escolas municipais de São Paulo 2.300 funcionários responsáveis pela merenda e pela limpeza. O número representa 24% da quantidade ideal de 9.700 trabalhadores.

Essa falta faz com que as funções sejam distribuídas entre os demais profissionais do colégio, o que causa sobrecarga e prejudica os alunos.

Já houve escola em que crianças de três a seis anos tiveram de ser dispensadas porque não havia ninguém para fazer comida. A varrição e a limpeza dos banheiros, que precisam ser feitas três vezes por dia,  passaram a ser feitas uma vez só. “Esses problemas são comuns”, diz o presidente da Aprofem (sindicatos dos professores e funcionários), Ismael Palhares Jr.

O próprio assistente da secretaria da Educação, Valdecier Pelissoni, admite que o quadro é preocupante.

Mas, como sempre acontece na administração Serra ou do PSDB, em vez de contratar ele vai apelar para temporários, que trabalharão pelo prazo de um ano.

“A terceirização é ruim”, diz Maria Benedita de Andrade, presidente do Sinesp, o sindicato dos especialistas de educação do ensino público. “Os funcionários precisam ter vínculos com a escola e com o aluno, não podem ficar um ano e sair”, conclui Maria Benedita.

Novo escândalo no Transporte

José Serra está envolvido em mais um escândalo nos transportes públicos. A confusão é com a Viação Campo Limpo, de Baltazar José de Souza, que está cassada desde 5 de janeiro mas continua operando.

Responsável por 13 linhas, só no ano passado a empresa recebeu mais de 900 multas porque seus ônibus largavam milhares de  passageiros no meio do caminho. A conta soma R$ 130 mil. 

A viação foi descredenciada. Só que a Prefeitura entregou as linhas a uma empresa dos filhos de Baltazar. Tudo ficou igual. A Campo Limpo também deve R$ 30 milhões ao INSS.