Metalúrgico do ABC torce pelo Brasil no Sindicato
Vamos torcer juntos pelo Brasil no telão que o Sindicato instalou no terceiro andar da Sede. O jogo desta quinta-feira será contra o Japão, às 16h, e define a colocação da nossa seleção na chave. Metalúrgico que luta unido torce unido!
Parreira não mexerá no time
A seleção brasileira que entra em campo nesta quinta-feira, às 16h, contra o Japão, pela última rodada do Grupo F da Copa-2006, deve ser igual a que jogou as duas primeiras partidas.
Após garantir a classificação antecipada para as oitavas-de-final com a vitória de domingo por 2 a 0 sobre a Austrália, Parreira poderia poupar alguns titulares. Mas declarou que prefere manter a equipe para buscar melhor ritmo e entrosamento. O departamento médico contribui e diz que ninguém precisa ficar de fora por problemas físicos.
Mesmo assim, a equipe técnica prefere fazer algum suspense. “Precisamos conversar com os atletas para ver o desgaste deles e aí vamos ver o que pode acontecer”, disse ontem o médico José Luiz Runco.
Apesar de dizer que não vai mudar o time, o treinador admitiu essa possibilidade. “Dependendo do que acontecer, a gente pode até pensar em alguma mexida de algum jogador”, afirmou o técnico ainda no domingo.
Parreira, no entanto, não falou sobre a possibilidade de poupar os pendurados com um cartão amarelo como Cafu, Ronaldo, Robinho e Emerson.
Já Ronaldo tem escalação garantida. “É bom ele jogar uns 70 minutos para pegar ritmo” disse o técnico.
Falta brilho à seleção
O Brasil joga para o gasto. Dida está tranquilo. O miolo da defesa surpreende e vai bem. Os laterais não comprometem. Já o meio de campo só defende corretamente, não arma.
No ataque, Ronaldo e Adriano dão trombadas ocupando o mesmo espaço e não voltam para ajudar. Desta forma, Kaká e Ronaldinho acabam sobrecarregados e o futebol de nossos dois principais craques é prejudicado. O quadrado mágico não está funcionando.
Por tudo isso, falta o brilhantismo que o mundo inteiro esperava de nossa seleção. É verdade que pegamos dois adversários encardidos.
Mas também é verdade que, nos dois jogos, o time melhorou muito depois que Robinho entrou. A presença do ex-santista mostrou a Parreira o que todos os torcedores insistem desde o início da Copa.
Isto é, Robinho incendeia o time. Deixa Kaká e Ronaldinho mais livres e a equipe passa a jogar com um centroavante enfiado entre os zagueiros.
Desta forma, a defesa adversária não pode ir tanto à frente e libera um pouco Emerson e Zé Roberto. Foi o que aconteceu no segundo gol brasileiro, que teve a participação do veloz Fred (outra opção).
Enfim: continuamos com o melhor time, o melhor retrospecto e, apesar da goleada da Argentina, prosseguimos favoritos. Tudo depende de Parreira ouvir mais de 180 milhões de torcedores e mudar o time.
Fala torcedor!
“Pelo dinheiro que estão ganhando, não estão fazendo muita coisa. Tem gente melhor aqui. O Ronaldo deve ficar, não tem mais jeito de tirar. Mas o Brasil ainda vai fazer uma grande Copa”. José Sérgio da Silva, o Cachorrão, operador de máquinas na Prysmian.
“O Brasil teve um começo razoável. Nosso principal problema é o Ronaldo. Ele deve sair imediatamente e dar lugar a jogadores que estão melhor. O Robinho seria um bom nome”. Jair Alves dos Santos, pintor na Kabelschlepp.
“Estou gostando dos jogos. Nossa primeira partida foi nervosa, na segunda melhorou. É normal, a Copa começa na segunda fase. O Ronaldo deve continuar, ele ainda vai ser o cara”. Cláudio Pinheiro dos Santos, operador de extrusora na Prysmian.
“Nossa seleção está indo bem e já dá para perceber melhorias em relação à estréia. Mas precisa tirar o Ronaldo, que não está jogando nada, e colocar o Robinho em seu lugar”. Romeu Ribeiro da Cruz, auxiliar de produção na Autometal.
“O time está indo bem, com tranquil