304.713 metalúrgicos contratados em três anos

Esse é o total de empregos gerados na categoria em todo o País. Antes disso, a categoria só diminuía.

100 mil postos criados a cada ano – O emprego no setor metalúrgico continuou crescendo no último semestre em todo o Brasil. Nos primeiros seis meses do ano foram 43.729 postos abertos, crescimento de 2,7%, segundo os Indicadores Econômicos e Sociais da subseção Dieese da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT).

O dado mais relevante do estudo é o saldo positivo de 304.713 empregos formais desde janeiro de 2003. Isso significa expansão de 22,8% no número de metalúrgicos somente no governo Lula. No último mês do governo FHC a categoria somava 1,335 milhão de metalúrgicos. Hoje são 1,640 milhão.

Tendência invertida – O presidente da CNM-CUT e diretor do nosso Sindicato, Carlos Alberto Grana, avalia positivamente o saldo de empregos. “Houve a inversão de uma tendência da queda observada nos anos anteriores ao atual governo. São 100 mil novos postos no setor por ano desde de 2003”, ressalta. Segundo ele, o resultado deve-se à estabilidade econômica e aos incentivos oferecidos à produção nacional.

Para Grana, o bom desempenho da economia também garante conquistas aos trabalhadores. “A geração continuada de empregos e a expansão da produção nos subsidiaram para a reivindicação de melhorias na renda. “Hoje, conseguimos recompor a inflação, temos aumento real garantido para esse ano e asseguramos melhores PLRs”, lista.


Porque o emprego cresceu

Taxa de juros em trajetória de queda
A taxa hoje é a menor dos últimos 10 anos

Aumento de consumo das famílias
Só o reajuste do salário mínimo colocou mais R$ 25,5 bilhões na economia

Fábricas investiram mais na produção
Com o dólar em baixa, empresas importaram mais máquinas

Inflação sob controle
Até junho o INPC acumulado em 12 meses foi de 2,7%, menos que a meta fixada