Choque de gestão é uma ameaça

O choque de gestão anunciado por Alckmin é uma ameaça e não uma promessa, considerando sua administração à frente do governo paulista.

Choque de gestão é choque no povo

Os 12 anos de governo tucano no Estado de São Paulo deixaram uma história de educação e saúde sucateadas, aumento do crime organizado e suspeitas de corrupção que somam bilhões de reais, além das privatizações a preço de banana. Agora, o candidato Alckmin defende um choque de gestão no Brasil. Veja o que o tal choque significou para São Paulo.

Falência da Educação

Nos  12 anos do PSDB em São Paulo o ensino público foi sucateado. No último exame do ENEM, 70% dos alunos das escolas estaduais tiveram baixo desempenho, ganhando a última colocação no País. Um dos motivos é que a progressão continuada não educa, apenas facilita a conclusão dos cursos a alunos que mal sabem ler e escrever.

Em 1995, existiam 51 mil professores concursados e hoje são 31 mil. Nesse período foram fechadas mais de 300 escolas e milhares de salas de aula.

Terceirização da saúde

Hoje, 45% dos serviços de saúde do Estado são administrados pelo setor privado e 23% foram entregues às Organizações Sociais (OSs), entidades que fecham as portas do atendimento para os    doentes que exigem tempo de internação como baleados, atropelados e vítimas de infarto. As OSs gerem 20 hospitais e a maior parte não tem aparelhos de hemodiálise ou leito para portadores de aids. Grande parte da mão de obra das OSs vem de cooperativas fraudulentas.

Insegurança total

Política errada provocou a falência da política carcerária e o sistema prisional foi dominado por facções criminosas.

No Estado ocorrem 107 assassinatos por dia e cerca de 1.300 sequestros por ano.

Segundo dados da Secretária de Segurança, o número de furtos subiu de 365 mil em 1995 para 783 mil no ano passado. No mesmo período, dois milhões de veículos foram roubados, o que equivale a produção de automóveis projetada para este ano.

Na Febem, acumulam denúncias de desvio de recursos e violação dos direitos humanos, tanto que na semana passada 14 agentes da entidade foram condenados por tortura.

Dívidas

Alckmin deixou dívidas de R$ 1,2 bilhão, como confirmou o governador Cláudio Lembo, que colocou a venda 20% da NossaCaixa para fazer dinheiro e não ser pego pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O rombo é confirmado na pressa que o governo estadual tem para cobrar as dívidas com o IPVA. Com dívida, as obras estão diminuindo.

Corrupção

A bancada aliada a Alckmin barrou 74 pedidos de CPIs. Entre elas está a construção do primeiro trecho do Rodoanel, de 35 quilômetros, orçado em R$ 338 milhões e que acabou custando R$ 1,3 bilhão, com suspeita de superfaturamento. Na CDHU existem suspeitas de fraude de laudos, superfaturamentos e desvios de recursos, que fizeram o Tribunal de Contas rejeitar mais de 350 contratos.

O rebaixamento da calha do Tietê, que foi feito para conter as enchentes nos próximos cem anos, não resistiu a primeira chuva acima da média. A obra já consumiu R$ 1 bilhão, com suspeitas de favorecimento nos contratos.

O Tribunal de Contas já denun