Eles jogam contra o povo
Eles fizeram o programa de governo de Alckmin e têm uma história de perseguição aos direitos dos trabalhadores. Conhecidos como a República dos Bandeirantes, formam um time de milionários que defende os interesses dos ricos.
Na frente
– o ataque aos direitos dos trabalhadores, às aposentadorias, ao patrimônio público e aos direitos sociais.
Atrás – a defesa do corte de gastos sociais, o retorno das privatizações, e a criminalização dos movimentos sindical e social.
No meio – os armadores do mercado e a volta da submissão aos EUA.
Nas pontas – o arrocho salarial, o ensino particular e a boa vida dos especuladores.
No comando – o técnico do time que joga contra o povo.
O time da República dos Bandeirantes
Eles fizeram o programa de governo de Alckmin e têm uma história de perseguição aos direitos dos trabalhadores. Conhecidos como a República dos Bandeirantes, formam um time de milionários que defende os interesses dos ricos. Todos são ligados à iniciativa privada e têm muito dinheiro. Não há um trabalhador ou integrante de movimentos sociais no grupo, apenas empresários, professores e banqueiros que defendem o mercado e combatem a presença do Estado na economia. Muitos participaram do governo FHC. Outros trabalham na Fiesp.
Conheça os inimigos dos trabalhadores
José Pastore – Professor e cabeça do grupo. Assessor da Fiesp e do PFL. Responsável pela proposta de mudança no artigo 618 da CLT flexibilizando direitos trabalhistas. É defensor da fragmentação do sindicalismo e da redução do seu papel. Sobre a aposentadoria, afirma: “No Brasil, além do fator previdenciário, há que se elevar a idade para se aposentar. As pessoas vivem mais e precisam trabalhar mais tempo. O Brasil terá de enfrentar, já no início do próximo governo, novas mudanças no sistema previdenciário”. É fã da terceirização e critica as dificuldades criadas pela CLT no meio rural, pregando a sua extinção.
Yoshiaki Nakano – Professor cotado para o Ministério da Fazenda, defende o corte de R$ 60 bilhões de programas sociais no orçamento, o que detonaria projetos como Bolsa Família, Luz para Todos e outros, e quer a redução de impostos para as empresas. Como secretário no governo tucano de São Paulo arrochou o salário de milhares de servidores e privatizou a maior parte do patrimônio público paulista. Mesmo assim, quando o PSDB/PFL pegou o governo paulista, em 1995, a dívida pública era de R$ 48 bilhões; atualmente, ela é de R$ 146 bilhões.
Xico Graziano – Ex-presidente do Incra no governo FHC, defensor de latifundiários e dos donos de agronegócios, considera a reforma agrária um atraso e se refere ao MST como banditismo social. Foi o responsável pela criminalização dos movimentos sociais ao criticar o governo Lula por não reprimir violentamente as ocupações de terra. Afirma que não existe mais terra improdutiva no Brasil e defende o agronegócio como o único modelo viável. É inimigo de todos os que lutam pela reforma agrária.
Maílson da Nóbrega – Consultor de empresas. Ministro da Fazenda no governo Sarney, foi o responsável pela hiperinflação no Brasil, quando ela superou 1.300% ao ano.
Armínio Fraga – Banqueiro. Foi levado à Presidência do Banco Central pelo mega-especulador George Soros, ato que simbolizou a entrega do Pa