ELES NOS ODEIAM!

Representadas pela candidatura tucana, as elites atacam a organização popular porque sabem que movimentos sociais e sindicais fortes não permitem a concentração de renda.

PSDB quer fim das lutas sociais

Só um movimento social forte garante políticas públicas para promover a distribuição de renda e a justiça social.

É por isso que as elites agrupadas no PSDB/PFL tentam enfraquecer a organização popular enquanto nós queremos sindicatos fortes e movimentos populares.

Neoliberal – A direita, que apóia Alckmin, considera inimiga toda a forma de organização popular.

Eles tentam enquadrar os trabalhadores, criminalizar os movimentos populares e, agora, atacar  as ONGs.

A revista Exame, porta-voz do empresariado neoliberal, mostra isso na edição deste mês. ONGs, os novos inimigos do capitalismo é a capa e principal matéria da publicação (ao lado).

A revista faz duras críticas à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que abriu o governo federal para as organizações sociais.

Raiva – Na verdade, a imprensa é apenas mensageira da raiva das elites do presidente Lula, que chamou o movimento popular para participar da administração do País.

Alckmin, por exemplo, não ouviu um trabalhador sequer para elaborar seu programa de governo, ouviu apenas os endinheirados.

Mundo seria pior sem o movimento popular

Tente imaginar como seria o mundo se só o dinheiro mandasse e não existisse essa cobrança que o movimento popular faz.

As elites não aceitam que lhes cobrem responsabilidade social em suas ações. Nem que lembrem a eles que não podem só ganhar dinheiro. Por isso tentam proibir a organização no local de trabalho, as lutas no campo e na cidade.

Quando uma organização séria como o Greenpeace barra um navio suspeito por uma carga contaminante age como um sindicato que não permite a exploração do trabalhador.

Foram ONGs que denunciaram o desrespeito a legislação trabalhista pela Nike na Ásia; o Mc Donald’s por destruir a floresta Amazônica para abrir pastos e produzir carne; e a exploração de produtores de café na Colômbia, Tanzânia e Etiópia por empresas americanas, que arrochavam o preço do produto.

Os empresários neoliberais atacam essas organizações, pois elas se juntaram à luta do movimento popular contra a exploração da natureza e dos trabalhadores.

Algumas das lutas

Soja – Ambientalistas fazem campanhas internacionais acusando os produtores de serem os principais responsáveis pelo desmatamento da floresta Amazônica.

Papel e Celulose – Florestas de eucaliptos plantadas pela indústria de papel e celulose produzem desertos verdes pois deixam o solo sem capacidade de produzir.

Etanol – Ativistas acusam usineiros de desrespeitarem leis trabalhistas e utilizarem na produção de cana processos desnecessários que agridem o meio ambiente, como as queimadas.

Transgênicos – Eles ainda não foram suficientemente testados para provar que não fazem mal à saúde.

Infra-Estrutura – Empresas que ocupam áreas em que serão construídas estradas e usinas hidrelétricas querem passar por cima das leis ambientais, além de ignorar os direitos dos índios, popula&cced