Lula faz bem
O candidato tucano Alckmin defende as velhas práticas da política dos tocadores de obras, como a construção de novos hospitais.
Recuperar e modernizar – Embora o governo federal tenha liberado verbas para reformas e compra de reequipamentos para centenas de hospitais ditos federais, como exige a Constituição, muitos governadores e prefeitos desviam esses recursos e deixam a rede pública sucateada.
Depois, eles fazem desse quadro grave um dos argumentos de campanha contra o governo federal. O caso do Rio de Janeiro, onde existe o maior número de hospitais federais, é um bom exemplo disso.
O estado e a prefeitura criaram o caos, retiraram funcionários, sucatearam e quase desativaram hospitais.
Lula não hesitou e determinou uma intervenção federal. Hoje, esses hospitais voltaram a funcionar e estão sendo reconstruídos.
A lógica da construção – Fazer hospitais não é solução para a saúde no Brasil. Alckmin repete prática malufista de tocador de obras, já que construir hospitais dá grande visibilidade política e permite super-faturamento.
Construir um hospital é mais fácil e barato do que colocar em funcionamento, pois precisa de contratação de pessoal, compra de equipamentos, materiais e medicamentos e investimentos em novas tecnologias.
O grande custo do hospital se dá na hora em que os pacientes ocupam os leitos e não na construção. Tanto isso é verdade que a maioria dos hospitais públicos tem alas inteiras desativadas por falta de recursos. Mas, continuam construindo mais hospitais.
Hospitais fechados – Também de nada adianta fazer hospitais de portas fechadas ao público, onde apenas os amigos, a patota tucana têm acesso.
No ABC temos dois hospitais de bom nível que o Alckmin diz que fez, o Mario Covas, em Santo André, e o Serraria, em Diadema.
Eles foram erguidos e são mantidos com dinheiro federal vindo do SUS, mas são operados pela política eleitoreira tucana.
E todos sabem o quanto é difícil conseguir um tratamento ou uma internação em um deles.
Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente