Privataria: Tucanos querem criminalizar metroviários
O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Flávio Godoi, teve que depor terça-feira na Polícia Federal, para falar sobre a greve de 24 horas realizada pela categoria em 15 de agosto.
Ele e a executiva do sindicato também foram citados pelo Ministério Público de São Paulo e a Procuradoria Geral do Estado. Godoi ainda é processado, junto com o diretor de Imprensa da entidade, Manuel Xavier Lemos Filho, por matéria publicada no jornal do sindicato.
“As ações comprovam que o Metrô e o governo do Estado querem impedir os metroviários de lutar pela garantia de seus direitos e de toda a população”, denuncia Godoi. “Os tucanos tentam criminalizar a luta da classe trabalhadora, tratando-a como caso de polícia”, afirma.
O centro da disputa entre o Metrô e o sindicato é a privatização da linha 4 do Metrô, a primeira a ser entregue à iniciativa privada por uma parceria com o governo do Estado.
A greve do dia 15 se insere nas ações de combate contra as privatizações tucanas.