Gramsci e o vigor do marxismo
Há setenta anos, em
27 de abril de 1937, morria
o militante socialista,
ex-deputado e intelectual
italiano Antonio Gramsci.
Até hoje a elite capitalista
o teme.
Preso pelo governo
fascista de Mussolini, escreveu
na prisão Cadernos
do Cárcere, uma das
obras clássicas do socialismo
mundial e das mais
lidas atualmente.
Como marxista, Gramsci
concordava que a economia
determinava, em
última instância, as relações
de produção existentes
na sociedade. Porém,
alertava para que
este não fosse o único fator
observado.
A cultura era um aspecto
tratado em segundo
plano ou mesmo negligenciado
pelos revolucionários,
mas que deveria
ser levado em conta tanto
na luta para se chegar
ao poder como para consolidar
o novo poder.
A cultura, incorporando
os intelectuais do
povo, propagando valores
humanos socialistas
como o do poder popular
sobre a política e a economia
e a liberdade com
solidariedade, é capaz de
gerar um consenso na sociedade,
gerando o que
ele chamou de hegemonia.
Na opinião de Gramsci,
a hegemonia não
pode ser confundida com
dominação. O que conta
é a sociedade interpretar
corretamente seus problemas
para melhor poder
solucioná-los. A construção
deste marco é o
grande desafio dos socialistas.
Após setenta anos de
sua morte, Gramsci nos
oferece uma enorme contribuição.
Isto deve reforçar
nosso otimismo com o
presente e com futuro.
Então, mais uma vez, vamos
à luta!!!
Departamento de Formação