Centro Padre Leo une a comunidade

6.000 atendimentos em três meses

As crianças e adolescentes
do Jardim Silvina e do
Oleoduto tomaram conta da
Casa Brasil, implantada no
Centro de Formação Padre
Leo Commissari.

A Casa tem telecentro,
auditório, sala de leitura, sala
de informática, rádio comunitária
e laboratório multimídia.

Em menos de três meses
de pleno funcionamento, o
telecentro já prestou 3.492
atendimentos, a maior parte
para pesquisas escolares.

O telecentro oferece um
cursinho de 20 horas sobre o
uso do computador e outro
de 6 horas sobre pesquisas na
internete.

Pela biblioteca, nesse
período, já passaram 2.452
crianças e adolescentes. Eles
ocupam todos os espaços.
Participam de leituras, fazem
debates e trabalhos escolares
e depois levam um livro para
casa, conta Christian Piana,
coordenador da Casa. A procura
é tanta que a Casa passou
a funcionar aos sábados
à tarde.

Christian comenta que a
região é populosa, com cerca de 110 mil pessoas, e também
muito carente.

É através da Casa Brasil
que as crianças e adolescentes
têm acesso a serviços
gratuitos de cultura e lazer,
disse Christian.

Ele comenta que as crianças
vão à Casa a pé, pois não
têm condições de pagar passagens
de ônibus.

Públicos – O telecentro também
passou a auxiliar o pessoal dos
cursos profissionalizantes
mantidos pelo Centro de Formação.
Um eletricista ou
um pedreiro, por exemplo,
podem acessar informações
sobre materiais e novidades
do setor, afirmou.

Christian disse que ao ter
acesso ao computador, as crianças
e adolescentes descobrem
outras fontes de informação
além da televisão. É
um mundo novo que se
abre, comentou.

A Casa Brasil funciona
através de convênio com o governo federal e o objetivo
é levar inclusão digital, cidadania
e lazer às comunidades
de baixa renda.

Padre Leo oferece 25 cursos

A Casa Brasil veio para
ampliar as atividades do
Centro de Formação Padre
Leo. Ele oferece 24 cursos
profissionalizantes, culturais,
de idiomas, fonoaudiologia,
psicoterapia e terapia
holística.

O Centro Padre Leo,
com 10 anos de existência,
mantém parceria com o Senai,
Se-brae, Banco do Povo e
Fundação Salvador Arena.

Com apoio do Centro,
hoje funciona a Rede de Economia
Solidária e Alternativa,
que reúne empreendimentos
dos mais variados setores
como construção civil,
comércio, eletrônica, alimentação,
vestuário, gráfica, cabeleireiro
e artesanato.

Estimulamos a troca de
produtos e serviços entre eles, fazendo girar a economia no
bairro, comenta Irmã Daniela
Bonello, coordenadora
do Centro Padre Leo.

Também funciona lá a
Creche Margarida, com 150
crianças de 18 meses a 7 anos,
que é mantida por doações.