Transplante de medula óssea: Campanha quer descobrir doador para Breno
Você pode participar da campanha que acontece no dia 23 de junho destinada a cadastrar possíveis doadores de medula óssea para o garoto Breno. Um dos desafios é reunir nesse dia 3.000 pessoas dispostas a fazer o teste de sangue para o cadastro.
Transplante de medula óssea: Campanha quer descobrir doador para Breno
Você pode participar da campanha que acontece no dia 23 de junho destinada a cadastrar possíveis doadores de medula óssea para o garoto Breno. Um dos desafios é reunir nesse dia 3.000 pessoas dispostas a fazer o teste de sangue para o cadastro.
O pequeno Breno de
Moura Santos, de um ano e
sete meses, tem síndrome
mielo displásica com aplasia
medular. O tratamento para
sua doença é tão difícil quanto
o nome dela. A esperança
é encontrar um doador de
medula óssea para um transplante.
Breno é filho de Alex
Moura, montador na Mercedes-Benz, e Juliana dos Santos,
professora de educação
física no Sesi de São Bernardo.
O casal lançou uma campanha
para cadastrar possíveis
doadores. O doador é
conhecido a partir de um simples
exame de sangue (veja
abaixo).
Alex e Juliana pretendem
juntar no próximo dia
23 de junho ao menos 3.000
pessoas dispostas a se tornarem
doadores. Essas pessoas
farão parte de um cadastro
controlado pelo Redome –
Relação dos Doadores de
Medula Óssea, ligado ao Instituto
do Câncer.
O cadastro tem hoje cerca
de 98 mil doadores e nenhum
deles é compatível
com Breno.
É com a campanha e a
ação do dia 23 que reside a
esperança do casal em encontrar
alguém.
Nascimento – Segundo conta a mãe, Breno nasceu normal e viveu
assim até os cinco meses. Uma
infecção o levou ao hospital,
quando foi detectada o que
pareceria ser uma anemia.
Nos sete meses seguintes o
garoto teve uma vida e idas e
vindas de exames e internações
até seu problema ser diagnosticado.
Atualmente, Breno vai
ao Instituto Boldrini, de
Campinas, a cada 30 ou 45
dias, e recebe doses de sangue.
“Meu filho é inteligente.
Fala mais que a boca, é
encantandor e cativa a todos,
seja brigando ou sorrindo”,
conta Juliana “A única cura
para seu problema é o transplante”,
prossegue.
Campanha –
Além dos doadores para
o cadastro, o casal terá de contar
com o trabalho voluntário
de pelo menos 40 enfermeiras
profissionais, registradas
no Conselho de Enfermagem.
A infraestrutura para a
coleta do sangue será dada
pela Associação de Medula
Óssea – a Ameo, ligada ao
hemocentro de Santa Casa de
São Paulo.
Corre também por conta
do casal o transporte do
material de coleta e a divulgação
da campanha para a
ação do dia 23. Isso consiste
na formação de um grupo
para a distribuição de panfletos,
colagens de cartazes, camisetas,
redes na internete e
conquistar todo espaço possível
na mídia.
Todos podem contribuir
para divulgar a campanha ou
fazendo o teste de sangue
para o cadastro.
A coleta de sangue será
no Sesi da rua Suécia, 900
(atrás da Scania), dia 23 de
junho, entre 9h e 16h. Mais
informações com Juliana pelo
telefone 9155-1250.
Doação é esperança de muitos
O médico Théo de
Oliveira, assessor de saúde
do Sindicato, disse que o
transplante de medula é a
única esperança de cura
para muitos portadores de
leucemias e algumas outras
doenças do sangue.
Qualquer pessoa com
boa saúde entre 18 e 55 anos
poderá doar a medula. Ela
é retirada do interior de ossos
da bacia, através de punções,
e se recompõe em apenas
15 dias.
“Tudo seria muito simples
e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade
entre as medulas do doador
e do receptor. A chance
de encontrar uma medula
compatível pode chegar a
uma em mil”, afirma Théo.
Por isso, segundo ele,
são organizados bancos de
doadores, cuja função é cadastrar
pessoas dispostas a
doar.
Quando um paciente
necessita de transplante,
esse cadastro é consultado.
Se for encontrado um doador
compatível, ele será
convidado a fazer a doação.
Como se tornar um doador
1 – Você precisa ter entre 18 e 55 anos e ter boa saúde.
2 – Será retirada uma pequena quantidade de sangue (10ml).
3 – Seu sangue se