Guardas municipais mantêm greve

Além de impedir o debate
sobre a CPI, a enrolação
dos vereadores da bancada de
sustentação do prefeito Dib
frustou também os guardas
civis municipais (GCMs) que
esperavam a intervenção da
Câmara na busca de uma solução
para a greve.

Eles estão parados desde
domingo por melhores salários,
redução da jornada e fim
das punições e castigos arbitrários.
Segundo a comissão
de guardas, fora alguns trabalhadores
que vigiam a sede
da GCM, toda a categoria
esta parada.

A condição imposta pela
administração, por meio da
Câmara, foi que os guardas
encerrassem a greve, mas não
apresentou garantias de negociação
com a categoria. A
imposição foi recusada. “Não
voltaremos ao trabalho sem a
garantia de que nossa pauta
será atendida”, afirmou
Giovani Chagas, da comissão
de guardas.

Grande parcela dos
guardas ocupou parte do plenário
da Câmara ao lado de
manifestantes que pediam a
CPI das obras viárias. Críticas
ao autoritarismo do comando
da guarda eram as
principais palavras de ordem.