Solidariedade a Breno: Campanha cadastra 3.229 pessoas
“Hoje é ele (Breno)
quem precisa. Amanhã, não
sei se serei eu”. Este foi motivo
que levou Vera Lúcia de
Lima, auxiliar de produção
na Alumbra, de São Bernardo,
a se cadastrar como doadora
de medula óssea no último
sábado, no Sesi.
Vera Lúcia foi uma das
3.229 pessoas cadastradas
pela campanha que procura
um doador para o garoto
Breno, portador de aplasia
medular. O transplante de
medula é sua única chance de
cura.
A história de Breno sensibilizou
muita gente. Pelo
menos 200 voluntários contribuíram
para o cadastro de
possíveis doadores. Eram parentes
e amigos do casal
Juliana dos Santos e Alex
Moura, pais do menino, que
montavam as filas; voluntários
da Associação da Medula
Óssea (Ameo), que cuidavam
das palestras sobre o é o transplante, o compromisso
do doador e o preenchimento
das fichas cadastrais; e enfermeiras
que colhiam o sangue.
O clima era de expectativa
sobre se o doador será
encontrado, e de alegria pelo
grande volume de pessoas
que compareceram. A avaliação
das características genéticas
do sangue colhido ficará
pronta entre 30 e 45 dias,
quando se saberá se algum
dos 3.229 poderá doar a
medula a Breno ou a algum
outro paciente.
“Já sou doador de sangue
e espero me tornar um
doador de medula”, afirmou
Joaquim Sabino da Silva, o
Kente-Kente, mecânico de
máquinas na Mercedes-Benz.
Juliana e Alex, pais de
Breno, fizeram questão de
agradecer os metalúrgicos e
todos os que contribuíram
com a campanha. “Estamos
muito felizes.”, disseram.
Apesar de muita gente deixar
de ser atendida por falta de
material de coleta de sangue,
eles seguem confiantes. “Vamos
organizar outra campanha”,
disseram.