Unisol começa a investir no cooperativismo social

Inclusão para pessoas com deficiência ou excluídos socialmente, como ex-detentos, é a proposta do cooperativismo social que a Unisol começa a desenvolver.

Seminário internacional
que acontece hoje e amanhã
em Santo André vai debater
as experiências das cooperativas
sociais como forma de
geração de emprego e renda
e de inclusão social.

As cooperativas sociais
são empresas de economia
solidária voltadas às pessoas
com restrições como pessoas
com deficiência e idosos
ou excluídos socialmente
como ex-detentos.

“São pessoas que dificilmente
conseguem entrar no
mercado de trabalho e as
cooperativas sociais podem
ser uma alternativa”, disse
Arildo Mota Lopes, presidente
da Unisol, uma das entidades
organizadoras do seminário
ao lado da Associação
Nacional das Cooperativas
Sociais da Itália.

Arildo comentou que,
na Itália, as cooperativas sociais
conseguem gerar emprego
e renda aos trabalhadores
excluídos ou com restrições.

O seminário também
quer definir propostas para
a criação de uma legislação
específica a esse tipo de cooperativa.

“Temos associações que
poderiam ser consideradas
cooperativas sociais, como
as voltadas a portadores do
vírus da aids e pessoas com
deficiência, mas falta uma regulamentação
legal”, comentou
Arildo.

A idéia, segundo ele, é
fazer a inclusão social através
do trabalho, respeitando as
limitações e restrições das
pessoas.

Agenda – O seminário organizado
pela Unisol pretende ser um
marco para o início de organização
destas associações.
O evento vai ocorrer no
Hotel Mercure, na Av. Industrial,
no Bairro Jardim.

Além de expositores de
cooperativas italianas e espanholas,
são aguardadas as
participações dos ministros
Luiz Marinho, da Previdência;
Patrus Ananias, do Desenvolvimento
Social; Paulo
Vannuchi, Direitos Humanos;
e Luiz Dulci, da Secretaria
da Presidência.