Síndrome dos Edifícios Doentes: Desconforto e danos à saúde dos trabalhadores
O termo Síndrome dos Edifícios
Doentes (SED) é usado para
descrever situações de desconforto
nos espaços de trabalho,
acompanhados ou não de problemas
de saúde.
Muitas vezes não é possível
encontrar um diagnóstico específico
ou relacionar as eventuais
causas do desconforto ou
dos problemas de saúde.
As queixas podem estar relacionadas
com uma sala, com
uma área específica ou com a
totalidade do prédio.
Na maioria das vezes, são atribuídos
à ventilação inadequada
ou insuficiente,
contaminantes químicos originados
interna ou
externamente e
contaminantes biológicos
como fungos,
bactérias e vírus.
Além dos quadros alérgicos
e infecciosos, essas
áreas registram aumento
de casos de
estresse, depressão,
ansiedade
compulsiva e outras
doenças
psicossomáticas
relacionadas ao
trabalho.
São freqüentes relatos de
hipertensão arterial, taquicardia,
distúrbios do sono, obesidade,
compulsão alimentar, dependência
química e aumento do comportamento
agressivo, originados
ou agravados pelo trabalho em
ambientes ou prédios
doentes.
Sinais de alerta – Os indicadores
de problemas
relacionados
com a
Síndrome dos
Edifícios Doentes
(SED) podem
ser o aumento
de casos
como dores
de cabeça,
alergias,
rinites,
faringites, febre,
dores musculares, pele seca,
coceiras, tonturas, tosse seca,
pneumonias e irritações oculares.
É preciso atenção também com o
estresse ocupacional, a falta de
satisfação ou o desinteresse no
trabalho, perda na produtividade
e na qualidade, aumento do
absenteísmo e de episódios de
conflitos interpessoais, mau humor,
isolamento e insônia.
Situações como estas têm sido
denunciadas ao nosso Sindicato
por trabalhadores de áreas administrativas
ou técnicas, os chamados
mensalistas.
Mas, trabalhadores da produção
também são afetados e enfrentam
os mesmos problemas.
Fique atento e discuta com a representação
dos trabalhadores
para exigir melhorias e o fim desses
problemas.
Departamento de Saúde do trabalhador e Meio Ambiente