Melhora a vida do brasileiro

IBGE mostra que avançou qualidade de vida do brasileiro em consequência do aumento da renda do trabalhador e da ampliação do emprego.

Em 2006, aumento de renda e emprego

Pesquisa do IBGE divulgada
na sexta-feira mostra
que, no ano passado, o
trabalhador brasileiro teve
o maior avanço na qualidade
de vida dos últimos 11 anos,
com aumento do salário médio
e dos postos de trabalho
e queda da desigualdade.

De 2005 para 2006, o
rendimento médio subiu
7,2%. A taxa de emprego é a
mais alta desde 1997.

Para o trabalhadores
mais pobres, 2006 foi o
melhor ano desde o lançamento
do Plano Real. De
2003 a 2006, durante o primeiro
mandato de Lula, o
rendimento da metade mais
pobre dos trabalhadores subiu
19%.

Os números fazem parte
da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios
(PNAD).

O economista Márcio
Pochmann disse que os dados
do IBGE mostram um
crescimento com peso no
mercado interno. Ele destacou
a importância do consumo
familiar, relacionado
ao aumento real do salário
mínimo e à ampliação do
crédito.

Os principais números da pesquisa

Rendimento – O rendimento vinha caindo
entre 1996 até 2003, ano
em que Lula assumiu. No ano
seguinte ficou estável e a partir
de 2005 começou sua recuperação, com um
crescimento acumulado de 12,1% no período.
Comparando 2006 com o ano anterior, a salário
médio dos trabalhadores cresceu 7,2%. As
pessoas de baixa renda tiveram um crescimento
maior, graças ao aumento de 13,3% no valor do
salário mínimo de 2005 para 2006.

Previdência Social – O número de trabalhadores que
contribui para a Previdência Social
aumentou 3,7%, passando de
47,4% para 48,8%.
É a maior participação de
contribuintes para a Previdência desde o início da
década de 90, reduzindo a informalidade.

Emprego – Em 2006, entraram no mercado
de trabalho 2,1 milhões de
trabalhadores, sendo 1,3
milhão com carteira assinada.
O desemprego, que era de 9,4%, caiu para
8,6%. Nos quatro anos do governo Lula foram
criados 8,7 milhões de novos postos de trabalho.

Mais eletrodomésticos – Com mais poder de compra, o trabalhador
comprou mais aparelhos elétricos.
Existem mais geladeiras e micro computadores
nas casas brasileiras.

  2005 2006
Geladeira 88% 89,5%
Televisores 91,4% 93%
Micro 18,6% 22,1%
Máquina de lavar 35,8% 37,5%
*Percentual de casas com eletrodomésticos