O desempenho do governo e a mídia
O crescimento de 5,4%
na economia no primeiro semestre
foi mais um sinal significativo
do bom desempenho
do governo Lula. Somando-
se a outros indicadores
sócio-econômicos, como o
aumento para 150 bilhões de
dólares nas reservas cambiais,
a queda do desemprego,
o aumento da renda dos
trabalhadores, a diminuição
da pobreza, entre outros, temos
um resultado que aponta
para um novo ciclo de desenvolvimento.
Desta vez, nem é
preciso comparar com a gestão
FHC, cujo desempenho
medíocre deve ser visto como
página virada na história.
Entramos numa nova
fase em que o governo, depois
de ter criado as bases
para o crescimento sustentado
da economia, articula, em
torno do Projeto de Aceleração
do Crescimento (PAC),
uma série de outras iniciativas
de enorme abrangência
nas áreas de educação, segurança
e saúde.
Mídia pauta oposição
Esses resultados seriam
motivos suficientes para se
comemorar e para envolvermos
a nação no debate e reflexão
sobre o futuro do País
e sobre os desafios que ainda
temos pela frente na superação
das desigualdades
sócio-econômicas e no fortalecimento
da democracia.
No entanto, não é este o
debate pautado pela mídia.
Diante de uma oposição
sem projeto político, cuja
falta de orientação chega a
ser ironicamente comparada
a um cachorro que cai
do caminhão de mudança,
a mídia se lança na aventura
desesperada de encontrar
pontos frágeis do governo
e construir em torno deles
a pauta para a oposição.
Assim foi feita a campanha
do apagão aéreo, manipulando
dados e explorando
a emoção das vítimas. Na
mesma linha, criou-se um
círculo de pressão sobre o
STF, levando alguns de seus
membros a afirmar que julgaram
o acatamento da denúncia
contra as pessoas envolvidas
no chamado mensalão
com a faca no pescoço.
Os dados mostram que
está mais do que na hora
de avançarmos em direção
à construção de uma rede
pública de comunicação como
alternativa ao desmedido
poder da mídia privada
no Brasil.
Departamento de Formação