Trabalhadores na Makita querem saber futuro da fábrica
Ato contra demissões e por garantia de emprego
Uma demorada assembléia
na manhã de ontem foi
o protesto dos companheiros
e companheiras na Makita
contra a demissão de dois
trabalhadores portadores de
doença profissional. O pessoal
também quer respostassobre
o futuro da fábrica em
São Bernardo.
Para Paulo Dias, diretor
do Sindicato e trabalhador
na empresa, a Makita
desrespeitou a convenção
coletiva ao demitir os dois.
Eles estão protegidos pela
cláusula de garantia de emprego
a quem tem doença
profissional. “Queremos a
imediata reintegração deles”,
afirmou.
Insegurança – A permanência da multinacional
na cidade é outro
assunto que preocupa a
companheirada há bastante
tempo. A Makita constrói
um nova planta na cidade
de Ponta Grossa, no Paraná,
mas não declara ao Sindicato
o que pretende fazer com a
fábrica daqui.
“O clima entre os trabalhadores
é de total insegurança.
Ninguém sabe
se continua empregado”,
protestou Paulo Dias. Logo
após a assembléia, o Sindicato
procurou a empresa para
discutir o assunto e apresentar
um pedido de garantia
de permanência na fábrica
e dos posto de trabalho em
São Bernardo.