A agenda da humanidade

Há sete anos, 189 países
membros da ONU
(Organização das Nações
Unidas), inclusive o Brasil,
assinaram um pacto
e estabeleceram compromissos
com a sustentabilidade
do planeta. Neste
pacto foi firmado um conjunto
de oito objetivos a serem
atingidos pelos países
por meio de ações concretas
dos governos e da sociedade.

Dentre as oito metas a
serem atingidas até o ano
de 2015 estão a promoção
da igualdade entre os sexos
e a autonomia das mulheres
e a de melhorar a saúde
materna. Vejamos como
a população mundial anda
colaborando para atingir
estas duas metas.

Em setembro, homens
de uma comunidade rural
egípcia ficaram furiosos
com o governo. Uma
menina de 13 anos foi levada
a um consultório médico
para ser submetida à
excisão do clitóris, cirurgia
vista no Egito como necessária
para preservar
a castidade e a honra da
mulher. A menina morreu,
mas não foi este o motivo
da revolta dos homens.
A fúria toda foi porque o
governo fechou a clínica
que fez a cirurgia.

Barbárie
Nesta semana, o jornal
Folha de S. Paulo
divulgou o resultado de
uma pesquisa desenvolvida
para uma tese de
doutorado, feita na Unicamp,
que mostra que
nem as grávidas escapam
da violência doméstica.
Uma em cada cinco é vítima
de agressão sexual,
física ou psicológica. Há
relato de gestantes que levaram
chutes na barriga
ou que sofreram tentativa
de enforcamento.

Estes são apenas dois
exemplos de barbáries
ainda cometidas contra as
mulheres atualmente. Servem
como ilustração de
tudo aquilo que deve ser
abolido em nome das Metas
do Milênio. Somente
com a participação e o envolvimento
de toda população
mundial será possível
a concretização de um
mundo melhor.

Subseção Dieese do Sindicato