A mídia tem lado: Folha realiza nova manipulação
A Folha de S. Paulo patrocinou
ontem mais um
caso de manipulação de
notícias. Sem apresentar
qualquer prova, o jornal
afirmou em manchete que
a PF vai investigar ligação entre
PT e Cisco.
A má-fé é visível, quando
nas páginas internas a
própria Folha afirma que
a PF não abriu qualquer
investigação para apurar a
denúncia que fez.
E o jornal fica em situação
ainda pior quando não
apresenta qualquer prova de
que existe a tal ligação apontada
na manchete.
Ao contrário, a Folha
recua e, na matéria, diz que
uma suposta gravação sugere
a denúncia. Além de não
provar, o jornal não afirma
nada.
Lado – A Folha age assim porque
a mídia tem lado. Os
trabalhadores não podem
esquecer disso. Precisam ficar
atentos e lembrar sempre
a intenção do jornal.
Mais uma vez, a Folha
tenta envolver instituições
próximas ao governo em falsas
crises, com o objetivo de
derrubar o governo Lula.
Como representante
das elites, o jornal não admite
os benefícios que o
governo atual traz aos trabalhadores.
Neste caso, a manipulação
da Folha supera os
critérios mais básicos do
trabalho jornalístico. O primeiro
deles é que não existe
notícia sem fato. E a Folha
não apresentou qualquer
fato. Apenas possibilidades
e suposições, sem qualquer
fato real.
Linchamento – Assim, ao dar a acusação
não provada como
manchete, o jornal pratica o
chamado linchamento jornalístico.
É dessa forma que são
conhecidos os tristes casos
em que a imprensa acusa,
julga e condena, sem dar ao
acusado o direito de defesa.
Com as informações
que diz ter, a Folha jamais
poderia publicar uma matéria
em que nada é provado.
Se insistisse na publicação,
deveria seguir as regras do
bom jornalismo e avisar os
leitores que nada do que
escreve está provado, mas
é baseado em suposições
e em uma gravação que o
jornal não tem condições de
provar que existe.
As únicas verdades na
matéria são que a Cisco domina
80% do mercado de
equipamentos de informática
no Brasil, como acontece
no resto do mundo, e que o
governo promove uma rigorosa
investigação na empresa,
acusada de desviar R$ 1,5
bilhão em impostos.
Informação que está
escondida na matéria.