Impostos: Bancos são os maiores sonegadores
Tubarões sonegaram R$ 108 bilhões
Como resultado da intensificação
de ações de fiscalização,
a Receita Federal
cobrou, no ano passado, R$
108 bilhões de impostos não
pagos, 42% a mais que em
2006. O número de pessoas
físicas e jurídicas fiscalizadas
cresceu 80% na comparação
com 2006.
Em 2007, foram fiscalizadas
482.739 pessoas
físicas, o que resultou na
arrecadação de mais R$ 13
bilhões.
O número de pessoas
jurídicas fiscalizadas foi de
35.224, e o valor de autuações
chegou a R$ 94 bilhões.
Já a fiscalização previdenciária
arrecadou R$ 189
milhões.
Só com o cruzamento
de informações pela CPMF
a Receita conseguiu arrecadar
R$ 21 bilhões a mais do
total.
No ano anterior, os créditos
resultantes desse tipo
de controle foram de R$ 8
bilhões.
Setor financeiro
é o que mais deve
O setor financeiro foi
responsável pelo maior
volume de sonegação de
impostos em 2007, segundo
a Receita.
Dos R$ 108 bilhões
recuperados no ano passado,
R$ 25,3 bilhões resultaram
de fiscalização
em bancos, seguradoras e
outras empresas do setor.
A indústria aparece
em segundo lugar, com
R$ 24 bilhões sonegados,
seguida do setor de serviços,
com R$ 11 bilhões.
IR dos patrões – O Imposto de Renda
foi o que teve maior volume
de cobranças.
Foram R$ 40 bilhões
dos R$ 95 bilhões devidos
por pessoas jurídicas.
Entre pessoas físicas,
os proprietários e dirigentes
de empresas foram
responsáveis pela maior
sonegação: R$ 4 bilhões
do total de R$ 13 bilhões
de créditos identificados a
partir de fiscalização e revisão
de declarações.