Onde você descarta as embalagens?

O Ministério do Meio
Ambiente irá lançar em
março a campanha Consumo
Consciente de Embalagens. O
objetivo é diminuir o volume
de material descartado,
pois as embalagens são responsáveis
por um terço do
lixo do País. Só a cidade de
São Paulo produz 15 mil toneladas
de lixo por dia.

A campanha pretende
provocar o olhar crítico do
consumidor sobre o que ele
consome no dia-a-dia. “A
idéia é levar o consumidor a
olhar para aquilo que envolve
o produto, para que avalie
a quantidade de embalagens
que está consumindo e decida
se, enfim, precisa de
todas elas”, disse Fernanda
Daltro, técnica em consumo
sustentável do Ministério.

Ela ressalta que é preciso
avaliar a embalagem
tendo em mente alguns critérios:
se é reciclável, se pode
ser reutilizada, se é feita
de material reciclado, e qual
o consumo de energia e matéria
prima empregados para
fabricá-la, por exemplo.

“Para reduzir a quantidade
de lixo gerado, é importante
que o consumidor
dê preferência a produtos
com refil, com embalagens
retornáveis; que use sacolas
retornáveis, por exemplo,
e que recuse as de plástico,
quando desnecessárias”, diz
Fernanda. “É preciso entender
que o volume de resíduos
que geramos aumenta mais
rapidamente que a taxa de
resíduos reciclados”, reitera.

A campanha contará
com um site sobre consumo
consciente de embalagens.
Iniciativas de racionalização
das embalagens, adoção de
materiais reciclados e novas
tecnologias serão apresentadas
ao consumidor, que será
instigado a prestigiar as empresas
preocupadas com o
meio ambiente e a cobrar do
mercado que estas soluções
e alternativas sejam empregadas
em larga escala, para o
maior número de produtos.

Europa quer mais
consumo de água
da torneira

Países da Europa estimulam
o consumo de água
da torneira para reduzir o
volume de embalagens pet
que demandam até sete
litros de água para a produção
de uma única garrafa.

Em Londres, na Inglaterra,
a prefeitura aumentou
em 20% o imposto
sobre as águas minerais em
embalagens plásticas.

Em Veneza, uma campanha
pede que as pessoas
deixem de comprar
água mineral e depositem
o dinheiro economizado
num fundo para financiar
a construção de um aqueduto
na Tailândia.