STF começa a decidir sobre pesquisa com célula-tronco

O Supremo Tribunal
Federal (STF) começa a
decidir hoje se o Brasil pode
utilizar células-tronco
embrionárias (extraídas de
embriões mortos e congelados
há mais de três anos,
com a autorização dos pais)
em pesquisas científicas.

O debate gera polêmica
desde que o ex-procurador
geral da República,
Cláudio Fonteles, questionou
a constitucionalidade
da Lei de Biossegurança,
com base no argumento
de que os embriões têm
direito à vida.

Independente do resultado
do julgamento,
mesmo antes da decisão
dos ministros do STF as
discussões estão postas.

Diferente do ex-procurador,
na opinião do
presidente da Comissão
de Bioética do Hospital
das Clínicas de São Paulo,
Cláudio Cohen, nem o começo
e nem o fim da vida
têm momentos exatos. Ao
contrário, ambos são processos.

Ele cita como exemplo
a morte, que era determinada
pela parada cardiorrespiratória
do paciente, depois
foi superada pelo conceito
de morte cerebral e mais recentemente
pelo de morte
encefálica.