Brasil volta a ter mais de 2 milhões de metalúrgicos
Categoria recupera o mesmo patamar de emprego de 1991. Entre janeiro e dezembro de 2007, o saldo positivo de contratações chegou a 180.242 postos de trabalho. No ano passado, o Grande ABC criou mais emprego com carteira assinada que entre 1999 a 2002.
O setor metalúrgico
atingiu uma marca histórica
de emprego em janeiro
passado ao alcançar 2,01
milhões de trabalhadores.
Com isso, a categoria volta a
patamares vistos pela última
vez em 1991.
Entre os meses de janeiro
e dezembro de 2007,
o saldo positivo de contratações
chegou a 180.242 postos
de trabalho. Um crescimento
de 10,5%, o segundo
maior desde 2003, quando o
ramo metalúrgico retomou
o crescimento acentuado
na produção e no número
de trabalhadores, segundo
dados de estudo da subseção
Dieese da Confederação Nacional
dos Metalúrgicos da
CUT (CNM-CUT). Desde
o início do governo Lula, já
são 523.073 vagas criadas.
Referência – O setor chegou a empregar
2,8 milhões de metalúrgicos,
em 1987. Dali
por diante viu o número
de carteiras assinadas cair
52% em dez anos. Assim,
1,5 milhão de trabalhadores
foram mandados embora
neste período.
O pior momento foi em
janeiro de 2000, quando a
categoria contava com apenas
1,2 milhão de trabalhadores.
Entre os anos de 1995
e 2002, duração do governo
anterior, o número de trabalhadores
da base teve um
corte de 91.632 vagas.
Crescimento – “Há algum tempo, estudiosos
diziam que a automação
acarretaria o recuo
do número de metalúrgicos.
Mas, o crescimento econômico
dos últimos anos
mostra o contrário”, disse o
secretário-geral da CNM/
CUT, Valter Sanches.
Segundo a técnica da
subseção do Dieese da Confederação,
Adriana Marcolino,
a tendência é que o
crescimento no número de
postos de trabalho seja mantido,
ou até mesmo superado
em 2008. Para ela, um dos
responsáveis pelo aumento
será o setor automotivo, por
causa dos seguidos recordes
de produção e vendas.