Sistema S: Sindicato defende mudanças
O diretor do Sindicato
Sérgio Nobre criticou
ontem a postura das
lideranças empresariais
que estão contra o projeto
do ministro da Educação,
Fernando Haddad,
que prevê mudanças no
Sistema S para criar dois
milhões de vagas no ensino
técnico anualmente e
acabar com a cobrança de
mensalidades.
O Sistema S é formado
por 11 entidades como
Senai, Senac e Sesc, que
destina 60% de sua arrecadação
para o serviço social
e 40% para a formação
profissional.
Mudar o foco – “O número do pessoal
formado pelo Sistema
S é pequeno. Além disso, o
foco dessas entidades está
nas ações sociais, quando
deveria ser a formação
profissional dos filhos
dos trabalhadores”, disse
Sérgio.
Ele lembrou que fora
dos grandes centros o Sistema
S está desaparelhado
e não tem acompanhado
as necessidades criadas
pelo País em desenvolvimento
econômico.
Sérgio Nobre ressaltou
que o Sistema S apresenta
uma das melhores
experiências na formação
no País e poderia contribuir
na formação de nível
médio. Por isso mesmo
ele deveria ser universalizado.
Investimento – Ele afirmou ainda que
o governo federal passou
a investir e criar escolas
profissionalizante de ensino
médio no País, e que os
empresários deveriam ter a
mesma preocupação.
“Além disso, o governo
estadual deveria
recuperar e ampliar as
ETEs, que sofreram um
desmonte geral a partir das
administrações tucanas”,
concluiu.