Protesto contra assassinatos na Colômbia
Em 20 anos, mais de dois mil sindicalistas foram mortos
Consulados e embaixadas
da Colômbia em todo o
mundo foram alvo de manifestações
nesta semana
contra a série de assassinatos
de líderes sindicais e a falta
de garantias de segurança
para os representantes dos
trabalhadores no país.
O estopim para os protestos
foi a morte do dirigente
sindical da União
Nacional de Bancários da
Colômbia e funcionário do
Citibank Leonidas Gómez
Rozo, no dia 8 de março,
em Bogotá.
Em São Paulo, o ato
aconteceu terça-feira em
frente ao consulado colombiano,
no Itaim Bibi.
São mais de 450 mortes
de dirigentes sindicais apenas
no governo de Álvaro
Uribe.
Nos últimos 21 anos
foram assassinados 2.515
sindicalistas.
Um dos objetivos do
protesto foi levar até o cônsul-
geral da Colômbia, Maurício
Acero, um documento
de repúdio à situação e
cobrar responsabilidade do
presidente colombiano pela
solução dos problemas e a
punição dos culpados.
Ele se negou a receber
os representantes dos trabalhadores.