Apague essa má idéia

O consumo de cigarro
caiu 32% nos últimos 15
anos. Pelos dados do Ministério
da Saúde, o índice
de fumantes maiores
de 15 anos também diminuiu,
de 32% para 17 %
no mesmo período.

Comparado aos países
emergentes como o
México (34%) e Argentina
(40%), o percentual
de fumantes no Brasil está
mais próximo aos índices
apresentados por países
desenvolvidos como
Canadá (20%) e Estados
Unidos (21%).

Campanhas ajudam –
As campanhas antitabagismo,
desenvolvidas
no Brasil há cerca de 20
anos, e que ganham reforços
importantes a cada
ano, tem demonstrado
a importância da informação
de boa qualidade
e das ações continuadas
como formas de melhorar
a saúde pública. O tabagismo
perdeu o charme,
deixou de ser símbolo de
afirmação e de liberdade
entre os mais jovens e passou
a ser sinal de falta de
respeito e educação.

Leis na mesma direção –
Embora a lei federal
nº 9.294, de 15 de julho
de 1996, que proíbe o
fumo em qualquer ambiente
público fechado,
não seja respeitada, leis
mais específicas, estaduais
e municipais, têm
contribuído para a redução
do tabagismo.

Empresas importantes
adotam o banimento
do fumo em áreas comuns
e algumas estão
acabando até com os fumódromos.

Economia e saúde –
Para o Brasil, esse
esforço antitabagismo
significa uma economia
de bilhões de reais
todos os anos em gastos
com tratamentos com as
doenças ligadas ao vício
do fumo, como vários
tipos de câncer, doenças
cardiovasculares,
derrames cerebrais, impotência
sexual, problemas
respiratórios das
crianças e recém nascidos
com baixo peso.

Além disso, diminuem-se enormes custos
sociais com aposentadorias
precoces e pensões,
sem falar na perda prematura
de vidas e redução
de capacidade
de trabalho de milhares
de brasileiros em idade
produtiva, e nos danos
ao meio ambiente.

Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente