Governo estadual não atende principais reivindicações
Foram necessárias duas
semanas de greve dos professores
da rede estadual de
ensino para o Governo do
Estado começar a levar as
reivindicações da categoria
a sério. O Diário Oficial publicou
ontem três alterações
no decreto que motivou a
paralisação. A Sindicato dos
Professores (Apeoesp) marcou
uma assembléia amanhã
para avaliar as mudanças
e decidir se o movimento
continua ou não.
Essa alterações, no entanto,
pouco muda o decreto
publicado em 28 de maio,
que limita as possibilidades
de transferência e instituí
uma prova de avaliação aos
professores temporários na
escolha das classes. Antes,
o critério era por pontos
adquiridos.
Para Carlos Ramiro de
Castro, presidente da Apeoesp,
a proposta não convenceu.
“Essas mudanças não
resolvem nosso problema.
Alterou quase nada”, disse.
Ele acrescentou que
as principais reivindicações
dos professores ainda
não foram atendidas pelo
governo. “Queremos um
concurso para que os 100
mil professores temporários
sejam efetivados.”
Por isso, Ramiro acredita
que o movimento deve
continuar.
“Pedimos para que a
secretaria nos comunique
uma nova proposta até
quinta-feira (hoje).”