Solidariedade marca acampamento de mobilização contra demissões na Mercedes
Em cinco dias de acampamento contra as demissões na Mercedes, os cerca de 300 trabalhadores que se revezam em vários turnos recebem apoio e solidariedade à luta a todo o momento, inclusive internacionalmente. A mobilização acontece na praça do cruzamento entre a Av. 31 de Março, Av. Lions e o Corredor ABD, na Pauliceia, em São Bernardo.
Já prestaram solidariedade o presidente do Sindicato, Rafael Marques; o presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima; o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre; o deputado estadual pelo PT, Teonílio Monteiro da Costa, o Barba; o presidente do PT de São Bernardo, Brás Marinho; e o vereador de Santo André, Alemão Duarte.
Também visitaram o acampamento a Representação da Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL); os Comitês Sindicais de Empresa, os CSEs, na Volks, Scania, Karmann Ghia e nas fábricas de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra; e a Associação dos Metalúrgicos Aposentados do ABC, a AMA-ABC; entre outros apoios.
Em maio, a montadora oficializou, por meio de telegramas, a demissão de 500 companheiros que estão em layoff (suspensão temporária de contrato de trabalho) há um ano e deveriam retornar no próximo dia 15. Atualmente, 7.500 trabalhadores ligados à produção estão em férias coletivas desde o dia 1º de junho, com volta prevista para o próximo dia 16.
Segundo o coordenador geral do CSE na Mercedes, Ângelo Máximo Pinho, o Max, a classe trabalhadora segue lutando por alternativas de manutenção dos empregos, com o Programa de Proteção ao Emprego, o PPE. “A proposta é para que seja mantido o vínculo com a empresa e o emprego em momentos que a produção estiver em baixa”, concluiu.
Da Redação.