Metalúrgicos criam coletivo de Relações Internacionais

Foto: CNM

A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, a CNM-CUT, criou na tarde da última terça, dia 28, o Coletivo de Relações Internacionais da categoria. A intenção é aprofun­dar o debate e elaborar propostas para promover os direitos trabalhistas e melhorar ainda mais o diálogo com as empresas.

O grupo foi formado ao final do Encontro dos Coordenadores das Redes Sindicais, que trocou informações e experiências sobre organização e ação dos metalúrgicos, além de fortalecer as redes sindicais de trabalhadores.

Segundo o diretor de Comunicação dos Meta­lúrgicos do ABC e secretário de Relações Interna­cionais da CNM-CUT, Valter Sanches, a criação do coletivo é uma das resoluções do 9º Congresso da categoria, realizado em abril passado. 

“É um grupo importante porque já são pessoas que tratam com empresas multinacionais nas suas bases e na formação e articulação de redes sindi­cais. São os trabalhadores mais indicados para ajudar a CNM-CUT a formular e implementar as políticas de relações internacionais”, afirmou o dirigente.

Segundo Sanches, o encontro teve ainda como destaque a criação de redes Rexam e Toyota.

“A proposta também era de apurar as melhores políticas para a Confederação desenvolver e con­solidar em suas atividades. Muitas sugestões foram discutidas, mas, sem dúvida, a criação dessas novas redes foi um diferencial. A CNM já coordena 19 delas e é preciso ampliar este número”, avaliou o diretor.

“Essas ações ajudam os sindicatos na luta para a manutenção dos direitos dos trabalhadores e não existem sem a participação dos sindicatos. Além disso, é um instrumento estratégico da Confe­deração para a construção do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho, o CCNT”, concluiu Sanches.

A rede sindical dos trabalhadores na Toyota foi proposta pelo CSE na Toyota no ABC, Thiago dos Santos Oliveira, o Thiaguinho. “Todo este processo discute o tema capital-trabalho e é mais uma ferramenta para combater a precarização das condições dos companheiros no chão de fábrica”, finalizou o dirigente.

Participaram da atividade cerca de 50 traba­lhadores em empresas multinacionais do ramo metalúrgico, entre elas Ford, ZF, WEG, Volks, Toyota, entre outros.

Da Redação.