Sindicato faz vigília contra a intolerância política no Instituto Lula
Foto: Adonis Guerra
Os Metalúrgicos do ABC instalaram ontem pela manhã, em frente ao Instituto Lula, no Ipiranga, São Paulo, vigília em solidariedade ao ex-presidente e contra qualquer ação de violência e intolerância política. O movimento prossegue até domingo, dia 16, quando acontecerá um ato no local em defesa da democracia, a partir das 13h.
A sede do Instituto Lula foi atacada por volta das 22h, no dia 30 de julho, com um artefato explosivo que foi arremessado de dentro de um carro contra um portão da garagem. Por conta do horário, ninguém ficou ferido. O Instituto classificou a atitude de “ataque político”.
“Não permitiremos que nossa principal liderança seja atacada ou mesmo ameaçada por setores ou pessoas que não têm responsabilidade com a democracia e que nunca se importaram com os trabalhadores”, afirmou o diretor executivo do Sindicato, José Paulo Nogueira, o Zé Paulo.
Segundo o dirigente, o legado vitorioso construído pelo ex-presidente Lula trouxe muitos avanços para o País e conquistas para os trabalhadores e para toda a sociedade brasileira.
“O Pré-Sal é um desses progressos fantásticos, que vai tornar o nosso País uma potência. O aumento das atividades de exploração, por exemplo, vai elevar a oferta de empregos mais qualificados no setor de petróleo e gás”, afirmou Zé Paulo.
O diretor fez ainda estimativas dos prejuízos que serão causados à sociedade se o Projeto de Lei 131, de autoria do senador José Serra sobre o Pré-Sal, vier a ser aprovado. “A redução da arrecadação de royalties (comercialização da marca) atingirá diretamente a educação, por exemplo”, disse.
Para o coordenador da Comissão de Saúde do Sindicato, Amarildo Sesário de Araújo, temos que exaltar o trabalho do ex-presidente pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde, o SUS.
“Hoje o sistema atende mais de 150 milhões de brasileiros. As cirurgias mais críticas e doenças mais complexas, que nenhum convênio médico atende, o SUS dá todo o suporte. O governo Lula foi além nesse investimento, e o governo Dilma deu continuidade com as Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs; o Programa Mais Médicos; entre outros. Foi esse governo que olhou para os mais humildes”, destacou Amarildo.
O diretor executivo Alexandre Colombo lembrou que Lula foi o único presidente a tomar a iniciativa de erradicar a fome no Brasil. “Com uma série de políticas públicas de combate a fome e a pobreza, como o Bolsa Família. A verdade é que um Brasil sem fome, é um País mais justo e saímos do mapa mundial da fome por conta dessas ações”, concluiu Colombo.