11 mil trabalhadores já aprovaram o PPE

O presidente do Sin¬dicato, Rafael Mar¬ques, representou a CUT na audiência pública da Comissão Mista do Con¬gresso que analisa a Medida Provisória 680/15, que institui o Programa de Proteção ao Emprego, o PPE. 
A audiência foi realizada na terça, dia 1º, em Brasília, e antecede a votação do PPE na Câmara, prevista para 1º de outubro, e no Senado, em 8 de outubro. A presidenta Dilma Rousseff assinou a MP dia 6 de julho.
“São cerca de 11 mil traba¬lhadores na base que já aprova¬ram o acordo do PPE. Em todas as assembleias, a adesão foi por unanimidade, o que mostra que o programa veio no momento certo”, afirmou Rafael.
“O PPE foi essencial ao evitar a demissão de 1.500 trabalhadores na Mercedes com o acordo negociado após a greve na fábrica”, contou. 
Na base, quatro empresas já aprovaram o acordo: Mer¬cedes, Rassini e Trefilação União, em São Bernardo; e Pricol, antiga Melling, em Diadema.
O Ministério do Trabalho entregou os primeiros Ter¬mos de Adesão ao PPE para a Rassini, juntamente as em¬presas Grammer, em Atibaia, e Caterpillar, em Piracicaba, na sexta, dia 28. 
O PPE permite a redução de jornada de trabalho e de salário, sendo a metade complementada pelo Fundode Amparo ao Trabalhador, o FAT, para evitar demissões. 
Na semana passada, Rafael conversou com deputados e senadores responsáveis pela Comissão Mista para con¬vencê-los a aprovar a MP sem alterações. 
“Estou cumprindo a nossa ‘peregrinação’ pelo PPE para defender que ele seja aprova¬do da forma como foi conce¬bido”, afirmou. “O PPE é uma medida muito importante para diminuir os impactos da crise econômica”, disse. 
O deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, defendeu o PPE ontem na tribuna da Câmara. “O Pro¬grama vale por um ano e vai trazer estabilidade e tran¬quilidade de volta ao mundo do trabalho. Não é só para as montadoras, é para os tra¬balhadores de todo o Brasil”, explicou. 
Hoje, às 16h30, os traba¬lhadores na Prensas Schuler, em Diadema, avaliam a pro¬posta de acordo de adesão ao PPE.

Foto: Adonis Guerra

O presidente do Sindicato, Rafael Marques, representou a CUT na audiência pública da Comissão Mista do Congresso que analisa a Medida Provisória 680/15, que institui o Programa de Proteção ao Emprego, o PPE. 

A audiência foi realizada na terça, dia 1º, em Brasília, e antecede a votação do PPE na Câmara, prevista para 1º de outubro, e no Senado, em 8 de outubro. A presidenta Dilma Rousseff assinou a MP dia 6 de julho.

“São cerca de 11 mil trabalhadores na base que já aprovaram o acordo do PPE. Em todas as assembleias, a adesão foi por unanimidade, o que mostra que o programa veio no momento certo”, afirmou Rafael.

“O PPE foi essencial ao evitar a demissão de 1.500 trabalhadores na Mercedes com o acordo negociado após a greve na fábrica”, contou. 

Na base, quatro empresas já aprovaram o acordo: Mercedes, Rassini e Trefilação União, em São Bernardo; e Pricol, antiga Melling, em Diadema.

O Ministério do Trabalho entregou os primeiros Termos de Adesão ao PPE para a Rassini, juntamente as empresas Grammer, em Atibaia, e Caterpillar, em Piracicaba, na sexta, dia 28. 

O PPE permite a redução de jornada de trabalho e de salário, sendo a metade complementada pelo Fundode Amparo ao Trabalhador, o FAT, para evitar demissões. 

Na semana passada, Rafael conversou com deputados e senadores responsáveis pela Comissão Mista para convencê-los a aprovar a MP sem alterações. 

“Estou cumprindo a nossa ‘peregrinação’ pelo PPE para defender que ele seja aprovado da forma como foi concebido”, afirmou. “O PPE é uma medida muito importante para diminuir os impactos da crise econômica”, disse. 

O deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, defendeu o PPE ontem na tribuna da Câmara. “O Programa vale por um ano e vai trazer estabilidade e tranquilidade de volta ao mundo do trabalho. Não é só para as montadoras, é para os trabalhadores de todo o Brasil”, explicou. 

Hoje, às 16h30, os trabalhadores na Prensas Schuler, em Diadema, avaliam a proposta de acordo de adesão ao PPE.

DOIS MESES COM O PPE

6 de julho – A presidenta Dilma Rousseff assina a Medida Provisória 680/15, que institui o Programa de Proteção ao Emprego, o PPE.

5 de agosto – Trabalhadores na Rassini, em São Bernardo, aprovam o 1º acordo de adesão ao PPE na base. Decisão unânime protege os empregos de 550 companheiros.

11 de agosto – Companheiros na Trefilação União, em São Bernardo, aprovam por unanimidade a adesão ao Programa. São 114 empregos garantidos.

14 de agosto – Os 213 trabalhadores na Pricol, antiga Melling, em Diadema, aprovam o acordo de Proteção ao Emprego.

31 de agosto – Os companheiros na Mercedes aprovam o acordo para adesão ao PPE e cancelam cerca de 1.500 demissões. É a primeira montadora na base a aderir ao Programa.

Da Redação.