FEM-CUT rejeita propostas e intensifica mobilizações
Foto: Edu Guimarães
Após dois meses de negociações e choradeira da bancada patronal, a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, deu prazo até sexta-feira para os patrões apresentarem propostas ou melhorarem as já apresentadas e rejeitadas, como é o caso dos Grupos 2, 3 e Estamparia.
“As propostas – de 7% de reajuste apresentada pelo G2; a do G3 com 8% para quem ganha até R$ 3 mil e 7% acima dessa remuneração, e na Estamparia 8%, em duas vezes – não atendem às expectativas mínimas e, por isso, foram todas rejeitadas”, explicou o presidente da FEM-CUT, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão.
“Demos o prazo até sexta para que as propostas sejam melhoradas e para que os demais grupos apresentem algum índice”, completou.
Para Luizão, a Campanha entra em um novo momento para destravar a pauta de reivindicações dos trabalhadores.
“A nossa mobilização será forte, unida e com muita disposição de luta. Não descartamos paralisações após o fim deste prazo”, disse.
Hoje haverá ato unificado de mobilização em Sorocaba. Amanhã, às 18h, será realizada
a Comissão de Mobilização na Sede. Na semana passada, os metalúrgicos do ABC e mais 20 categorias cutistas com data-base no 2º semestre defenderam o salário, os empregos e a democracia, no Ato Unificado na Avenida Paulista, em São Paulo (foto).
Milhares de trabalhadores na base foram mobilizados para o Ato em assembleias na Mahle, Toledo, Arteb, ZF, Rassini e Otis.
O tema da Campanha é “Nenhum Direito a Menos e Mais Avanços Sociais”. A data-base é 1º de setembro e estão em Campanha aproximadamente 200 mil trabalhadores na base da FEM.
Da Redação.