“Luta dos aposentados é pela preservação dos direitos e cidadania”
Foto: Fabiano Ibidi
Mais de 200 trabalhadores na Associação dos Metalúrgicos Aposentados do ABC, a AMA-ABC; Bahia; Minas Gerai; Rio de Janeiro; Paraná; e interior paulista; seguiram em passeata no último sábado, dia 23, pelo sentido contrário da rua Marechal Deodoro até a Sede, em São Bernardo, para ato onde foi construída pauta sobre as principais reivindicações dos aposentados no País.
Perdas salariais, problemas no transporte interestadual, saúde e educação estavam entre as palavras de ordem na mobilização organizada pela Federação Nacional dos Trabalhadores Aposentados, Pensionistas e Idosos da CUT, a Fenapi-CUT. A ação aconteceu pelo Dia Nacional dos Aposentados, celebrado domingo, dia 24.
“A data não é de comemoração, mas de reflexão e luta com outros atos em várias partes do Brasil”, declarou Wilson Ribeiro, presidente da AMA-ABC e Fenapi- CUT.
O dirigente afirmou que a categoria luta pela valorização do poder de compra, a defasagem salarial ano a ano, acesso a medicamentos, moradias e médicos geriatras.
“Há remédios como os de hipertensão ou diabetes que são mais acessíveis, mas outros já são caríssimos e com o que o aposentado ganha fica inviável ter saúde”, contou.
Para o secretário-geral dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão, a aposentadoria não pode ser um ato que coloca o companheiro como um cidadão de segunda classe. “Ela deve ser uma luta contínua de preservação de direitos e, acima de tudo, cidadania”, explicou.
“A compreensão de quem está na ativa de que a luta dos aposentados é a sua luta é necessária para que o debate sobre questões como saúde, remuneração, acesso ao idoso às várias atividades na sociedade são essenciais para que a gente não veja os trabalhadores aposentados como um simples pedinte de ações dos governos federal, estaduais e municipais. Essa é uma luta de todos”, concluiu Wagnão.
Da Redação.