Trabalhadoras vão às ruas pela igualdade de direitos e em defesa da democracia

(Foto: Roberto Pariazotti)

Em ato unificado, as Metalúrgicas do ABC, a CUT e movimentos sociais abriram uma longa jornada de atividades nas ruas do País durante o mês de março. O esquenta na Avenida Paulista na tarde da última quarta, dia 8, defendeu que, qualquer iniciativa contrária à igualdade de direitos e que coloque em risco a democracia, terá como resposta imediata o grito “não vai ter golpe”.

Milhares de trabalhadoras com bandeiras e camisetas na cor lilás tomaram o vão livre do Masp e exigiram a legalização do aborto, o fim da violência contra as mulheres, a defesa da democracia e contra a reforma da Previdência.

Ao longo do ato, movimentos realizaram intervenções, entoaram gritos de ordem e celebraram conquistas, mas lembraram que muita luta ainda precisa ser feita para garantir direitos.

As recentes ameaças de golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff e a condução das investigações da Operação Lava Jato, que tenta criminalizar o ex-presidente Lula, fizeram o ato também ser em defesa da democracia.

A marcha seguiu em direção a Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, região central, onde atividades teatrais sobre violência contra as mulheres foram realizadas.

(Foto: Nilson Sandre)

Da Redação