Metalúrgicas do ABC defendem a democracia e dizem não ao golpe

(Foto: Edu Guimarães)

Mais de 300 mulheres lotaram o plenário do Sindicato ontem para dizer não ao golpe e lutar pela democracia durante o 5º Encontro das Metalúrgicas do ABC – Mulheres pelo Brasil.

“É o momento de fazer uma grande soma de esforços para defender os direitos dos trabalhadores, os empregos e a construção de um Brasil gran­de. O mês de março comemora a resistência da mulher, que conquistou muito nos últimos anos”, afirmou o presidente do Sindicato, Rafael Marques.

“Nós não vamos vacilar em zelar pelos direitos dos traba­lhadores. Não tem vacilo para conquistar avanços”, destacou.

“A democracia faz com que o Sindicato reivindique e orga­nize encontros nesse formato em uma segunda-feira, com liberação em horário de expe­diente, negociada com a fábri­ca”, prosseguiu.

De acordo com a diretora executiva, Ana Nice Martins de Carvalho, a participação das trabalhadoras é fundamental para debater a situação da mu­lher na sociedade e os desafios no trabalho.

(Foto: Edu Guimarães)

“As metalúrgicas expressaram suas ideias sobre a divisão social do trabalho. Elas são guerreiras ao trabalhar, estudar, cuidar das atividades domésticas e dos filhos”, explicou. “É essencial que estejamos unidas para não permitir a perda de direitos. É na democracia que as trabalha­doras podem lutar e conquistar direitos”, continuou.

A integrante da Comissão das Metalúrgicas do ABC, Si­mone Vieira, destacou a impor­tância de debater a conjuntura no País. “Os acontecimentos na economia e na política repercu­tem no chão de fábrica. Por isso, temos que defender a democra­cia e os direitos conquistados na luta”, concluiu.

(Foto: Edu Guimarães)

“Nos últimos anos, avança­mos nas políticas públicas de combate à violência contra a mulher, proteção, saúde e edu­cação. Precisamos estar atentas para que não haja retrocessos nas bandeiras de luta das mu­lheres e na defesa do País. Nós já enfrentamos duramente a ditadura e a luta é fundamen­tal neste momento para dar os passos necessários e incluir muito mais gente na socieda­de”, Márcia Barral, secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania da Prefeitura de São Bernardo.

(Foto: Edu Guimarães)

“Ainda temos que avançar muito no Congresso, existe pouca representação de classe e gênero. A maioria dos parla­mentares é da classe empresa­rial. Não vemos a raça negra e as mulheres representadas nos espaços de decisão. Apesar de 52% da população brasileira ser feminina, não temos nem 10% de mulheres participando do Parlamento. Por isso, a impor­tância de termos políticas para mulheres.” Denise Motta Dau, secretária de Políticas Públicas para Mulheres do Município de São Paulo.

“Nos últimos anos, avança­mos nas políticas públicas de combate à violência contra a mulher, proteção, saúde e edu­cação. Precisamos estar atentas para que não haja retrocessos nas bandeiras de luta das mu­lheres e na defesa do País. Nós já enfrentamos duramente a ditadura e a luta é fundamen­tal neste momento para dar os passos necessários e incluir muito mais gente na socieda­de”, Márcia Barral, secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania da Prefeitura de São Bernardo.

Da Redação