Metalúrgicos do ABC defendem emprego e democracia no 1º de maio
Foto: Adonis Guerra
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Durante o ato do Dia do Trabalhador, o presidente do Sindicato, Rafael Marques, defendeu o emprego, a democracia e a luta contra o golpe em curso para que os direitos dos trabalhadores sejam preservados. O 1º de maio deste ano foi realizado no espaço de eventos atrás do Ginásio Poliesportivo, em São Bernardo, pelos Metalúrgicos do ABC, CUT-ABC e sindicatos da região.
“A juventude não pode aceitar que o golpe seja dado. A economia tem que melhorar, as empresas têm que voltar a contratar e precisamos de muita luta dos trabalhadores”, afirmou.
“O que a gente lê na imprensa todo dia é que a CLT prejudica o empresariado, que a Constituição dá muito direito aos trabalhadores, às mulheres, aos jovens. Isso é um golpe de direitos”, alertou Rafael.
A pauta do empresariado prevê projetos de retirada de direitos trabalhistas com a terceirização total, precarização das relações de trabalho, instituição da idade mínima para aposentadoria, privatização das empresas públicas e entrega do Pré-Sal para as multinacionais.
A diretora executiva do Sindicato, Ana Nice Martins de Carvalho, ressaltou que são os trabalhadores e trabalhadoras que fazem a mudança no País. “Não é só um dia de festa, mas é dia de luta e de resistência para a manutenção dos direitos conquistados a duras penas”, destacou. “Foram muitas lutas de mulheres e homens ao longo da história. Nós vamos resistir hoje e sempre para a manutenção dos nossos direitos”, prosseguiu.
MISSA
Pela manhã, o presidente do Sindicato participou da tradicional Missa do Trabalhador na Igreja Matriz. “É uma missa simbólica há décadas e mais uma vez a mensagem foi de es-perança para a gente acreditar que o Brasil vai superar os momentos difíceis”, contou Rafael.
“A nossa luta é por emprego, democracia e contra medidas de retirada de direitos. Os trabalhadores e a sociedade não aceitarão retrocessos e vamos resistir a qualquer ataque”, concluiu.
Após a missa, a juventude contra o golpe saiu pelas ruas de São Bernardo para alertar a população sobre as ameaças contra os direitos conquistados.