Federação debate a construção do coletivo de Igualdade Racial
(Foto: Marina Selerges/FEM-CUT)
Cerca de 60 representantes dos sindicatos na base da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, debateram questões sobre o racismo sofrido por negros na sociedade e também no local de trabalho. O seminário “Luiza Helena Bairros” foi realizado no dia 28 de julho com o objetivo de construir o coletivo de Igualdade Racial da Federação.
O secretário de Políticas Sociais da FEM-CUT, Edivaldo José de Moura, o Pula Pula, explicou que há uma discrepância no mundo do trabalho entre negros e não negros. “Nas empresas existe uma discriminação para promover os negros e o coletivo quer debater uma política que combata esse tipo de conduta”, afirmou.
“É importante informar os dirigentes sindicais sobre a situação dos negros no ramo metalúrgico para alinhar as ações dos sindicatos na questão racial”, prosseguiu.
Segundo dados do último censo, 50,7% da população brasileira se declara negra e, em São Paulo, 34,6%. Na base da FEM-CUT, os negros são quase 47 mil, cerca de 19%.
O nome do seminário “Luiza Helena Bairros” homenageou a lutadora da igualdade racial, que dedicou a vida a combater o racismo. Foi ministra chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial entre 2011 e 2014.
Da Redação