Metalúrgicos do ABC fazem mobilizações em defesa dos direitos

(Foto: Edu Guimarães)

Os metalúrgicos do ABC reali­zaram ontem de manhã mo­bilizações em São Bernardo e Diadema em defesa dos direitos da classe trabalhadora e pela Campanha Salarial 2016. O ato integra o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação dos Metalúr­gicos, convocado por 18 entidades que representam mais de dois milhões de trabalhadores, entre elas a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, a CNM-CUT, e a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT.

Em São Bernardo, a assembleia foi realizada em frente à Mahle com a par­ticipação de CSEs de diversas fábricas.

Já em Diadema, o ato foi conjunto na Papaiz. Os trabalhadores na Belden, Isringhausen, Resil, TTB, Termicom se­guiram em passeata de suas fábricas até a Papaiz. Nas duas assembleias, os com­panheiros aprovaram por unanimidade a disposição de lutar por direitos.

“Vamos conclamar a classe trabalha­dora a entender o papel histórico desta geração e fazer a luta necessária para defender os seus direitos e os direitos do futuro, que é a geração dos nossos filhos. Os metalúrgicos do ABC não permitirão que o Brasil viva 100 anos de retrocesso”, afirmou o presidente do Sindicato, Rafael Marques.

Entre as ameaças estão as reformas trabalhista e previdenciária, com jornada diária de 12 horas, terceirização ilimitada e idade mínima para aposentadoria.

“Somente com a unidade da classe trabalhadora e dos movimentos que defendem políticas públicas de emprego, saúde, educação, mobilidade urbana de qualidade é que vamos lutar para que a sociedade e o Brasil entrem no caminho da inclusão social para valer”, prosseguiu.

Rafael explicou que essa inclusão para valer significa 13 anos de acordos salariais com aumento real, reposição da inflação, jornada de trabalho decente, condições de trabalho, ampliação de direitos previdenciários, correção da tabela do imposto de renda, expansão do ensino técnico e das universidades.

Morcegão

“O que vai unificar os trabalhadores do Brasil são os nossos direitos. Temos que lutar pelos empregos e pela concep¬ção de País que queremos. Temos que entrar na rota de aumento da competi¬tividade com a valorização do emprego e o fortalecimento do mercado interno”, defendeu. 
“Assim haverá geração de emprego, renda, direitos e salários aqui no Brasil. O governo e setores do empresariado querem mudar o Regime Automotivo e acabar com o conteúdo nacional com a liberação de importados. O Sindicato vai cumprir o seu papel e defender o parque industrial brasileiro”, disse. 
O coordenador de São Bernardo, Nelsi Rodrigues, o Morcegão, destacou a difi¬culdade nas negociações com os grupos patronais. “Querem retirar direitos que já conquistamos e, por isso, precisamos estar muito atentos. Nós vamos dar o recado aos patrões e defender acordos que sejam bons para os trabalhadores”, contou. 
Já o coordenador da Regional Diade¬ma, David Carvalho, ressaltou a neces¬sidade de os companheiros estarem em estado de alerta para a luta em defesa dos direitos. 
“O ato não é só de Campanha Sala¬rial e temos que estar preparados para desafios maiores contra as reformas trabalhistas e da previdência. Temos que mostrar a nossa indignação contra as propostas que não atendem à classe trabalhadora”, concluiu

(Foto: Adonis Guerra)

“O que vai unificar os trabalhadores do Brasil são os nossos direitos. Temos que lutar pelos empregos e pela concepção de País que queremos. Temos que entrar na rota de aumento da competitividade com a valorização do emprego e o fortalecimento do mercado interno”, defendeu. 

“Assim haverá geração de emprego, renda, direitos e salários aqui no Brasil. O governo e setores do empresariado querem mudar o Regime Automotivo e acabar com o conteúdo nacional com a liberação de importados. O Sindicato vai cumprir o seu papel e defender o parque industrial brasileiro”, disse. 

(Foto: Edu Guimarães)

O coordenador de São Bernardo, Nelsi Rodrigues, o Morcegão, destacou a dificuldade nas negociações com os grupos patronais. “Querem retirar direitos que já conquistamos e, por isso, precisamos estar muito atentos. Nós vamos dar o recado aos patrões e defender acordos que sejam bons para os trabalhadores”, contou. 

Já o coordenador da Regional Diadema, David Carvalho, ressaltou a necessidade de os companheiros estarem em estado de alerta para a luta em defesa dos direitos. 

“O ato não é só de Campanha Salarial e temos que estar preparados para desafios maiores contra as reformas trabalhistas e da previdência. Temos que mostrar a nossa indignação contra as propostas que não atendem à classe trabalhadora”, concluiu.

Da Redação