Morre Dom Paulo Evaristo Arns, o Cardeal dos Trabalhadores

Morreu na manhã de ontem Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito da Arquidiocese de São Paulo, aos 95 anos, depois de uma vida dedicada às causas humanitárias e sociais, à defesa da liberdade, da justiça e daqueles que mais necessitavam. 
“Foi um ser humano lindíssimo, que sempre teve muito claro para si de que lado deveria estar. Caminhou com os pobres, oprimidos e trabalhadores”, lembrou o presidente do Sindicato, Rafael Marques. 
“Foi fundamental na luta contra a ditadura, enfrentou o regime militar e os generais para dar proteção a perseguidos políticos”, prosseguiu. 
Dom Paulo pediu o fim da tortura e das prisões arbitrárias, realizou ato ecu­mênico em honra do jornalista Vladimir Herzog, assassinado no DOI-CODI, e foi organizador do livro “Brasil: Nunca Mais”, com relatos de pessoas que foram torturadas. 
“Vai ser lembrado para sempre como alguém que de fato mereceu os títulos de ‘cardeal dos trabalhadores’, ‘bispo dos oprimidos’, entre outros, além de ‘amigo do povo’, forma como ele disse que gosta­ria de ser lembrado. Fique em paz”.

Morreu na manhã de ontem Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito da Arquidiocese de São Paulo, aos 95 anos, depois de uma vida dedicada às causas humanitárias e sociais, à defesa da liberdade, da justiça e daqueles que mais necessitavam. 

“Foi um ser humano lindíssimo, que sempre teve muito claro para si de que lado deveria estar. Caminhou com os pobres, oprimidos e trabalhadores”, lembrou o presidente do Sindicato, Rafael Marques. 

“Foi fundamental na luta contra a ditadura, enfrentou o regime militar e os generais para dar proteção a perseguidos políticos”, prosseguiu. 

Dom Paulo pediu o fim da tortura e das prisões arbitrárias, realizou ato ecu­mênico em honra do jornalista Vladimir Herzog, assassinado no DOI-CODI, e foi organizador do livro “Brasil: Nunca Mais”, com relatos de pessoas que foram torturadas. 

“Vai ser lembrado para sempre como alguém que de fato mereceu os títulos de ‘cardeal dos trabalhadores’, ‘bispo dos oprimidos’, entre outros, além de ‘amigo do povo’, forma como ele disse que gosta­ria de ser lembrado. Fique em paz”.