Metalúrgicos do ABC discutem indústria chinesa e empregos

O presidente e o vice-presidente do Sindicato, Rafael Marques e Aroaldo Oliveira da Silva, estiveram no curso “China 2017-2020 – Impactos sobre salários e empregos no Brasil” na sex­ta-feira, dia 23, na Escola Dieese de Ciências do Trabalho, em São Paulo.

“A palestra reforçou que o Brasil não tem estratégias para aprofundar parce­rias produtivas e de investimentos com a China, que poderiam proporcionar mais empregos e riquezas não somen­te no país asiático, mas entre todos os países emergentes, inclusive no nosso País”, explicou Rafael.

Também participaram do curso pelo Sindicato os diretores Nelsi Rodrigues, o Morcegão; o CSE na Volks, Wellington Messias Damasceno, e o representante do SUR na Ford, Leonardo Farabotti, o Léo.

“A China foi o país que mais apostou em sua industrialização, tanto que a participação no Produto Interno Bruto só tem crescido enquanto a nossa tem decrescido. Essa é uma preocupação”, afirmou. “Queremos criar uma relação capaz de convencer os chineses a trazer indústrias para o Brasil. Não só produzir lá”, prosseguiu.

Missão à China

Por iniciativa do Sindicato, Rafael e uma comitiva viajam à China no pró­ximo dia 13 para debater temas como industrialização, inovação, tecnologia e soluções urbanas para a presença das indústrias nas áreas metropolitanas.

“Nossa ida é para entender o processo, ver as novas tendências e, no retorno, queremos criar um comitê de trabalho que envolva sindicatos, empresas e re­presentantes de grupos da China para ter projetos sólidos para trazer investimentos ao Brasil”, disse.

A comitiva terá encontros sobre a indústria com o governo chinês e sindi­catos, além de visitas a uma siderúrgica, ferramentaria e montadora. Também haverá reuniões com universidades, cen­tros e parques tecnológicos em Pequim, Shangai, Shandong e Shenzhen.

No mandato do presidente do Sindicato à frente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, de 2013 a 2015, Rafael iniciou o trabalho de ter uma estratégia de internacionalização da região e, ao mesmo tempo, atrair investimentos chineses. Foram realizados cursos sobre demandas e possibilidades de negócios com a China, além da visita de uma co­mitiva chinesa da província de Shandong.

Da Redação