Unidade contra as reformas por nenhum direito a menos

Foto: Divulgação

A união da classe traba­lhadora é o que fortalecerá a resistência contra os ataques que estamos sofrendo de intensa retirada de direitos.

Para isso, participei de uma reunião do ramo me­talúrgico na sexta-feira, dia 4, com a presença de meta­lúrgicos de vários sindicatos, federações e confederações da CUT, Força Sindical, Intersindical, CTB e CSP-Conlutas.

Estamos organizando ações conjuntas que faremos para nos defender dos efeitos nefastos da reforma Traba­lhista e para lutar contra a aprovação da reforma da Previdência.

Já ficou acertada a realiza­ção de um Dia Nacional de Luta, em setembro, e as pró­ximas reuniões já estão sendo agendadas para darmos conti­nuidade à nossa organização.

Aprovamos ainda o apoio às campanhas salariais no segundo semestre e discu­timos o cenário econômico, político e social do País.

Já no início das negocia­ções de Campanha Salarial entre a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, e o Grupo 3 na semana passada, os repre­sentantes patronais reafir­maram a posição em favor da aplicação das mudanças da reforma Trabalhista. In­clusive querem suspender a ultratividade, que assegura a validade de uma convenção coletiva até que uma nova seja assinada.

O nosso objetivo é ga­rantir a assinatura da con­venção coletiva nos grupos. É essencial que a classe tra­balhadora trace estratégias para superar a crise e, assim, resista aos ataques que têm potencial para deixar cada companheiro desprotegido. A chamada ‘reforma’ rasga a CLT e precariza as relações de trabalho.

Estamos certos de que será necessária muita unidade e mobilização para barrar as iniciativas patronais de uti­lizar as medidas aprovadas pelas reformas para retirar os direitos da classe trabalhado­ra. Estamos juntos para lutar por nenhum direito a menos!

Da Redação.