Negociações travam no Grupo 10
Foto: Marina Selerges
Na tarde de ontem, durante a reunião com a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, a bancada patronal do Grupo 10, historicamente o grupo mais difícil de assinar a Convenção Coletiva de Trabalho, se negou a assumir o compromisso de debater aplicação de salvaguarda à reforma Trabalhista.
Desde o início das negociações para a data-base de 2017, a Federação defende a assinatura de uma cláusula de salvaguarda, que garanta o compromisso de negociação antes de qualquer aplicação da reforma Trabalhista ou Terceirização.
A secretária da Mulher da FEM-CUT, Andrea Sousa, a Nega, destacou que o G10 diz que “haverá cautela” por parte dos empresários na aplicação da reforma. “Não é isso que vemos na base. Alguns patrões estão ansiosos pela chegada do dia 12 de novembro, data que passa a vigorar as mudanças, para retirar direitos dos trabalhadores”, alertou.
A FEM-CUT quer que na próxima rodada de negociação, ainda sem data, que a bancada patronal se posicione sobre as cláusulas sociais e econômicas.
Da redação