Fala Wagnão – Vitória da negociação
Foto: Edu Guimarães
Demos mais um passo importante ao dar sequência à Campanha Salarial e estabelecer uma vacina contra a reforma Trabalhista e a Lei da Terceirização irrestrita.
Desde a assembleia na semana passada que aprovou acordos com Estamparia, Fundição, G8 (Sicetel, Siescomet, Sinafer, Simefre, Sianfesp) e Sindratar (ex-G10), e agora com a assinatura no grupo de 63 empresas, tem sido uma vitória constante. Os acordos reestabelecem o papel do Sindicato como legítimo interlocutor dos trabalhadores e valorizam a negociação coletiva.
A conjuntura dessa Campanha Salarial está sendo muito complicada. Os patrões imaginavam que o Projeto de Lei da reforma Trabalhista, que tramitava no Congresso, poderia ser implementado do jeito que quisessem com alterações de todo o mundo do trabalho. Mas não foi o caso.
O que era uma vontade dos empresários, hoje já é um receio enorme ao poder gerar mais processos de trabalhadores contra as empresas.
Infelizmente, os Grupos 3, 10 e Sindicel não compreenderam qual é a nossa intenção com os acordos, que é dar um pouco de normalidade após a aprovação da Terceirização e da reforma Trabalhista.
Desde junho, no início da Campanha Salarial, tivemos várias assembleias e atos dos trabalhadores que ajudaram a resolver esses acordos.
As bancadas do G3, G10 e Sindicel jogam no retrocesso e estão apostando que vão poder desregulamentar todo o trabalho. A vinda dos representantes das empresas ao Sindicato para assinar acordos é uma demonstração de que esses grupos não estão sintonizados com o que pensa a base patronal que representam.
As empresas que continuarem se negando a assinar acordos estão sujeitas a mobilização do Sindicato na porta da fábrica, propostas de greve, se for o caso, para demover dessa intransigência patronal.
Da Redação.