“É a causa da nossa vida. É a liberdade que está em jogo”, diz Haddad na CUT

Plenária em defesa da democracia, dos direitos e de Lula reúne movimentos sindical e sociais na sede da entidade

 

Foto: Ricardo Stuckert

A CUT recebeu a plenária organizada pelos movimentos sindical e sociais ligados às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúne entidades como MTST, MST, CMP, UNE, CUT, CTB e Intersindical, na terça-feira, dia 16, na sede, em São Paulo.

Para os dirigentes que participaram da plenária, a luta é por um Brasil democrático, com liberdades civis garantidas, justiça e inclusão social, respeito a todos, tolerância, sem violência nem agressões.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, reforçou o compromisso das entidades com a democracia e com os direitos dos brasileiros.

“O momento é de intensificar daqui até o dia 28 a nossa presença nas ruas, locais de trabalho e todo lugar onde o povo está. Estamos habituados a defender a classe trabalhadora e a democracia. Nascemos fazendo isso e não será diferente agora”, ressaltou o presidente da CUT.

O candidato à presidência da República, Fernando Haddad (PT), reforçou a importância do voto nessas eleições. 

“É a causa da nossa vida. É a liberdade que está em jogo, é a democracia que está em jogo, é a dignidade humana que está em jogo, é o futuro das próximas gerações”, afirmou.

Haddad agradeceu a CUT por estar sempre disponível nos momentos críticos da história do País e também a militância pela disposição de luta. Em sua fala, fez questão de destacar dois agradecimentos: o apoio da vice de sua chapa, Manuela d’Ávila (PCdoB), e de Guilherme Boulos, candidato à presidência pelo PSOL.

“Quando Lula, em São Bernardo do Campo, se despedia de nós em um momento dramático da vida nacional, ele levantou a mão de Boulos e da Manuela e falou que estava diante do futuro do Brasil. E em muito pouco tempo vocês dois demonstraram a estatura que têm para liderar o processo histórico da esquerda brasileira”, disse aos dois presentes na atividade.

Para Haddad, a firmeza de posicionamento de ambos, que se equipara a lideranças como Miguel Arraes, Leonel Brizola e Mário Covas, “que não titubearam em se posicionar em 1989 diante da ameaça imposta pelo outro projeto”, é fundamental para que o Brasil não volte aos tempos sombrios representados pela candidatura de Bolsonaro (PSL).

“O significado de a elite apoiar incondicionalmente uma figura como Bolsonaro quer dizer que ela está disposta a tudo para evitar que o projeto que representa o povo e a classe trabalhadora volte a governar esse país”.

 Da Redação