Primeira quinzena de dezembro teve 104 mil licenciamentos
GM e Volkswagen brigam pela liderança no ano, seguidas muito de perto pela Fiat
Foram vendidos na primeira quinzena de dezembro 104,1 mil veículos no mercado interno, resultado que manteve a média de 10 mil veículos por dia útil, mas sem o crescimento histórico de dezembro, como visto em anos anteriores. Houve, sim, crescimento de 11% sobre a primeira quinzena de novembro, mas queda de 10% sobre o mesmo período de dezembro de 2019.
No acumulado, o setor amarga a queda de 27,8%, com 1.822.146 unidades vendidas em onze meses e meio. No mesmo período do ano passado, foram licenciados 2.523.305 carros e comerciais leves. Com 18.702 unidades, a Fiat fechou a quinzena na liderança. Foram apenas algumas unidades a mais do que a GM, segunda colocada, que vendeu 18.694, mas o resultado indica que a marca italiana encerra o ano com potencial para disputar a liderança em 2021, que terá também a Volkswagen no páreo.
É difícil medir o potencial de cada uma das três grandes neste final de ano devido à falta de veículos para entrega. A redução da produção este ano, em função da paralisação quase total nos meses de março e abril devido à pandemia, desabasteceu o mercado e deixou o consumidor sem opção de compra. As concessionárias estão sem estoque. Mas, com 7,2 mil unidades a mais do que a Volkswagen e 13,8 mil à frente da Fiat, a GM tem mais chances de encerrar 2020 mais uma vez como a marca mais vendida no Brasil.
Na quinzena, a GM fez dobradinha no ranking por modelo, com o Onix vendendo 7.052 unidades e o Onix Plus 5.993. Depois das três grandes, a Hyundai se destaca na quarta posição, com 9,3% de participação, bem à frente das concorrentes Ford, Toyota, Jeep e Renault, que ficaram na faixa dos seis pontos porcentuais. Honda com 4%, e Nissan, com 2,6%, fecham a lista das dez marcas mais negociadas.
Do AutoIndústria