Nissan usa avião e helicóptero para evitar paralisação das suas linhas

Empresa diz que tem conseguido manter o máximo da capacidade, em um turno, na fábrica de Resende

A indústria automotiva tem feito verdadeiro malabarismo para tentar driblar a falta de componentes eletrônicos, que atinge o setor mundicalmente e já provocou anúncios de paralisações em março por parte da Honda e General Motors, respectivamente em suas fábricas de Sumaré, SP, e Gravataí, RS.

A Nissan também vem sendo afetada pelo problema, mas tem feito de tudo para evitar paradas e garantir oferta adequada do novo Kicks, que foi apresentado à imprensa na noite da quinta-feira, 25, e chega ao mercado brasileiro no mês que vem com o propósito de garantir ganhos de participação para a marca.

O uso de frete aéreo tem sido uma constante, visto que o componente tem produção concentrada principalmente em fabricantes de países asiáticos, que abastecem as montadoras de todos os continentes. A Nissan está apostando forte no novo Kicks, programando a venda de 50 mil unidades no ano fiscal de abril de 2021 a março de 2022. É um volume expressivo considerando que no ano passado emplacou 36,4 mil unidades do modelo.

A fabricante do sul-fluminense acredita em um crescimento de 20% no mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves, algo em torno de 2,4 milhões a 2,5 milhões este ano, ante total de 1,9 milhão em 2020.

Do AutoIndústria