Primeiro bimestre evidencia dificuldades da GM em 2021
Sem grandes novidades no ano, montadora terá ainda mais dependência da linha Onix
Encerrado o primeiro bimestre de 2021, mais do que o retorno da Fiat à liderança, uma ascensão que já vinha sendo constituída a partir do segundo semestre do ano passado, salta aos olhos a queda da General Motors e sua marca Chevrolet. Líder nos últimos cinco anos, ela aparece agora na terceira colocação.
E a desvantagem para a primeira colocada Fiat já é significativa, seja em porcentagem ou em números absolutos. Com 20% de penetração, a marca da Stellantis acumulou 64,4 mil automóveis e comerciais leves negociados nos dois primeiros meses do ano, contra 53,4 mil da Volkswagen e apenas 51,6 mil unidades da General Motors.
Um ano antes a Fiat vendera 52,4 mil veículos, equivalentes a 13,9% do total negociado no primeiro bimestre de 2020, e a Volkswagen, 61,1 mil (16,2%). A GM já alcançara então 69,2 mil unidades e 18,4%. Na média, o mercado interno recuou quase 15% em 2021. Entretanto, os emplacamentos da GM, aponta relatório da Fenabrave, caíram mais de 25%, enquanto os da Volkswagen ficaram 12% abaixo e os da Fiat e Hyundai (30,1 mil, 9,4%%), agora a quarta colocada, cresceram.
Um indicativo, talvez, de que os potenciais e órfãos consumidores dos modelos da Ford teriam migrado mesmo para estas duas últimas marcas. Assim como os números do primeiro bimestre também podem ser indicativos do tamanho e variedade das dificuldades que a General Motors terá pela frente para recuperar a ponta e terminar como a montadora que mais vende no Brasil pelo sexto ano consecutivo.
Do AutoIndústria